Oxumarê/Bessen costuma ser, erroneamente, (confundido) tratado como um Orixá andrógino, o que é totalmente errado, pois ele é totalmente masculino, existe sim uma Orixá equivalente a Oxumarê e que é feminina, trata-se do Orixá Ewá, que é sua fêmea.É representado por uma cobra e por um arco-íris, e podendo ser considerado sendo esses mesmos dois símbolos. Suas funções não são muito fáceis de definir, pois são múltiplas.
É o senhor do opostos, dos antônimos, do bem e do mal, do dia e da noite, do positivo e negativo,do macho e fêmea. Oxumarê é o símbolo da continuidade, e é representado com a serpente que morde a própria calda, formando um circuito fechado, um círculo. Ou seja, representa oque não tem fim, o que se regenera, o que se transforma. A troca da pele da cobra é um de seus símbolos permanentes.
Algumas Ervas do Orixá Oxumarê
Alcaparreira – Galeata: Entra em várias obrigações do ritual deste Orixá, utilizando-se folhas e cascas verdes. Muito prestigiada nos abô (banho de ervas) de preparação dos filhos para obrigação de cabeça e nos banhos de limpeza. A medicina caseira indica como diurética, usadas as cascas da raiz. Os frutos são comestíveis e deles se prepara uma geleia que é eficaz contra picadas de cobras ou insetos venenosos, em razão do princípio ativo: rutinã.Altéia – Malva-risco: Muito empregada nos banhos de descarrego e na purificação das pedras dos orixás Nanã. Oxum, Oxumarê, Yansã e Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.
Angelicó – Mil-homens: Tem grande aplicação na magia de amor, em banhos de mistura com manacá (folhas e flores), para propiciar ligações amorosas, aproximando o sexo masculino. A medicina caseira aplica-o como estomacal, combatendo a dispepsia. As gestantes não devem usar.
Araticum-de-areia – Malolô: Liturgicamente, os bantos a usam nos banhos de descarrego, sem mistura de outra erva. A medicina caseira indica a polpa e os frutos para resolver tumores e cozimento das folhas no tratamento do reumatismo.
Cavalinha – Milho-de-cobra: Aplicada nas obrigações de cabeça, nos abô e como axé nos assentamentos dos dois orixás. Não possui uso na medicina popular.
Graviola – Corosol: Tem plena aplicação nos abô dos orixás, nos banhos de abô e nos de limpeza e descarrego. É indispensável aos filhos recolhidos para obrigações de cabeça beberem uma dose de suco pela manhã. O povo usa a graviola de diabetes, aplicando o chá.
Ingá-bravo: “Não conhecemos aplicação ritualística. O povo a consagra como sério adstringente e, por isso, indica o uso das casacas, em cozimento, na cura das úlceras e feridas rebeldes, banhando-as.
Língua-de-vaca – Erva-de-sangue: Planta empregada nas obrigações principais, nos abô e nos banhos de ervas de purificação dos filhos do orixá. É axé para assentamentos do mesmo orixá. O uso caseiro é nas doenças de pele, nas sifilíticas e nos resfriados.
parabéns aos criadores e idealizadores. .estou compartilhando sempre
ResponderExcluirObrigado e Axé Gabriela!
ExcluirMuito obrigada, me ajudou bastante.. Axé para todos e arroboboi meu pai oxumarê. ❤💚💜💙💛
ResponderExcluir