Durante o período de um rito, Orunmilá advertiu que todos se abstivessem de sexo, também Orixá Obaluaê Mas ele não cumpriu a interdição. Pensava estar acima dos euós, dos tabus.
Naquela mesma noite possuiu uma de suas mulheres. Na manhã seguinte Obaluaê tinha o corpo coberto de chagas As mulheres de Obaluayiê foram à casa de Orunmilá e lhe pediram que intercedesse junto a Olofim-Olodumare para que ele desse o perdão a Obaluaiê.
O grande rei não concedeu o perdão. Obaluaê morreu.
Orunmilá não se deu por vencido. Espalhou o mel de Oxum em todo o palácio de Olofim e Olofim ficou deliciado com a oferenda.
Quem havia despejado tal iguaria em sua casa?, perguntou Olofim a Orunmilá. Havia sido uma mulher, foi a resposta. Olofin mandou chamar todas as mulheres.
A última a chegar foi Oxum e ela confirmou:
Sim, era dela, de Oxum, aquele doce e farto mel. Olofim pediu-lhe mais doçura, mais mel. Para isso tinha ele convocado as mulheres.
Oxum disse que sim, que lhe daria o mel, tanto quanto ele quisesse, mas tinha também o seu pedido:
Olofim devia ressuscitar Obaluaiê (Omolu). Olofim aceitou a condição de Oxum. Mas Obaluaiê viveu para sempre com o corpo em chagas. Esse castigo Olofim não retirou.
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