O Orixá Obaluaê era conhecido como um guerreiro sanguinário, atingindo a todos com as pestes, quando estes se opunham a seus desejos. Os habitantes do lugar, quando souberam de sua chegada, foram em busca de ajuda de um adivinho.
Ele recomendou que fizessem oferendas (adimu – comidas), com muita pipoca, inhame pilado, dendê e todas as comidas de que o guerreiro gostasse.
Pipocas acalmam Orixá Obaluaê
(é sua comida preferida).Disse que seria aconselhável que todos se prostrassem diante Li que se prostrassem em total submissão e assim o fizeram.
"Totô hum! Totô hum! Atotô! Atotô!"
"Respeito! Silêncio!"
Obaluaê, satisfeito com a sujeição daquele povo, o poupou. Declarou que a partir daquele dia viveria naquele reino. Assim o fez e em pouco tempo o país tomou-se próspero e rico.
Orixá Obaluaê recebeu nas terras mahis o nome de Sapatá. Mesmo assim era preferível chamá-lo de Ainon, Ainon, Senhor da Terra, ou Jeholu, Senhor das Pérolas.
Esses diferentes nomes foram adotados por famílias importantes, mas infelizmente provocaram desentendimentos entre elas e os reis do Daomé.
Muitas vezes as famílias de Sapatá foram expulsas do reino e, em represália, muitos reis daomeanos morreram de varíola. Tanta discórdia provocou seu nome, que hoje ninguém sabe mais qual o melhor nome para se chamar Obaluaê.
Orixá Obaluaê quem é este Orixá? ( "rei", "dono da terra"), deus originário do Daomé. Obaluaiê é uma flexão dos termos Obá (rei) - Oluwô (senhor) - Ayiê (terra), "rei, senhor da terra". Omulu também é uma flexão dos termos: Omo (filho) - Oluwô (senhor) que quer dizer "filho e senhor". O dia da semana deste Orixá é Segunda-feira, saudação é Atôtô (silêncio), filho de Nanã Buruku.
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