Logum Edé era um faceiro caçador. Erinlé o conheceu e foram caçar juntos.
Eram filho e pai, mas um do outro não sabia. Logum Edé era muito sedutor e Erinlé se apaixonou por ele. Ambos caçavam mais que todo mundo; eram os dois os maiores dos odés.
Logun Edé flechava todos os pássaros, mas respeitava os pássaros das feiticeiras. Com as IymimOxorongá tinha esse pacto e delas guardava alguns segredos.
Levava a tiracolo o adô que ganhara das velhas bruxas, um bornal repleto de fórmulas mágicas e mistérios.
Um dia Logum Edé se distraiu e Erinlé matou o pássaro proibido.
As lá Mi imediatamente se vingaram e mandaram um feitiço que cegou a ambos. Logum Edé então abriu o adô que carregava e retirou o mistério das Yá Mi.
Pôde com ele devolver a Erinlé a luz do sol e o brilho das estrelas.
Cego, partiu Logum seguido por Erinlé e acabaram chegando à lagoa onde Oxum se banhava e lavava suas pulseiras, Logum Edé aproximou a mãe do companheiro (Erinlé) e dentro d'água um amor antigo renasceu.
Dessa nova união de Erinlê e Oxum nasceu um novo rio, o rio Inlé, e nasceu um peixe que foi montado por Logum.
Nas águas de Inlé nadou o peixe e levou Logum Edé para as profundezas.
Foi la que Logunedé conheceu Iemanjá, que o adotou e lhe deu riquezas de seu reino.
Nas margens desse rio ele vive, desde então, por certo tempo, voltando a viver na mata no tempo seguinte.
Logun Edé, o caçador das matas, ganhou assim os peixes de Iemanjá.
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