Conta a lenda que Aroni (amigo e parceiro do orixá Ossain), o verdadeiro encantador das folhas (Ewe) e das porções mágicas feita por Ossain.
Comanda as folhas medicinais e litúrgicas, chamadas de folha sagrada, que são utilizadas numa mistura especial chamada de abô. Muitas vezes, é representado com uma única perna.
Cada orixá tem a sua folha, mas só Ossaim detém seus segredos. E sem as folhas e seus segredos não há axé, portanto sem ela nenhuma cerimônia é possível.
Comanda as folhas medicinais e litúrgicas, chamadas de folha sagrada, que são utilizadas numa mistura especial chamada de abô. Muitas vezes, é representado com uma única perna.
Cada orixá tem a sua folha, mas só Ossaim detém seus segredos. E sem as folhas e seus segredos não há axé, portanto sem ela nenhuma cerimônia é possível.
Aroni vivia pelo mundo e gostava de se aproximar das cidades e se esconder no mato perto do povoado esperando que alguém passasse por ali, quando uma pessoa passava Aroni se escondia atrás de uma árvore para atacar com sua lança, Aroni tinha o hábito de cegar os olhos das pessoas a quem ele atacava, isso divertia Aroni.
O tempo foi passando e quase todo o povo da cidade já estava cego devido aos ataques de Aroni.
O povo já sem muitas esperança resolveu procurar um Adivinho (Orunmila) para que o oráculo pudesse dar uma solução para interromper os ataques de Aroni, o adivinho lhes disse que fosse feito um ebó, assim os habitantes fizeram o ebó que dizia assim:
“Faça Ebó, pois Aroni é um ser mau, e com o ebó ele irá encontrar alguém pior do que ele”.
Então um belo dia na floresta Aroni passeava esperando que alguém passasse por ali para que pudesse cegar as pessoas, então Aroni escutou um barulho no meio do mato, então pensou “irei me esconder para atacar de surpresa”, foi quando uma pessoa aproximava-se, quando chegou perto Aroni pulou de trás da árvore quando viu que era um homem bem alto e negro com uma espada que brilhava, era Ogun, Aroni tentou atacar Ogum, mas Ogum o golpeou de baixo para cima com sua espada cortando-lhe uma das mãos, um dos pés, metade do Saco escrotal, depois disso Aroni fugiu e esconde-se na floresta esperando, mas com muita cautela devido ter quase morrido ao atacar Ogun.
Então a moral da história é de que não importa o quão poderoso e mau seja uma pessoa, sempre haverá outro pior.
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