Ele o filho mais velho de seus pais e desde cedo se mostrou com um diferencial entre os outros índios da mesma tribo, era de uma extraordinária inteligência.
Na época não havia o costume de fazer intercâmbios e trocas de alimentos entre tribos, apenas algumas faziam isto, pois havia uma cultura de subsistência, mas o Cacique Pena Branca foi um dos primeiros a incentivar a melhora de condições das tribos, e por isso assumiu a tarefa de fazer intercâmbios com outras tribos, entre elas a Jê ou Tapuia, e Nuaruaque ou Caríba.
CABOCLO PENA BRANCA
Quando fazia uma de suas peregrinações ele conheceu na região do nordeste brasileiro (hoje Bahia), uma índia que viria a ser a sua mulher, chamava-se “Flor da Manhã” a qual foi sempre o seu apoio.
Como cacique, foi respeitado pela sua tribo de tupis, assim como por todas as outras tribos e continuou, apesar disso, seu trabalho de itinerante por todo o Brasil na tentativa de fortalecer e unir a cultura indígena.
Certo dia Pena Branca estava em cima de um monte na região da atual Bahia, e foi o primeiro a avistar a chegada dos portugueses nas suas naus, com grandes cruzes vermelhas no leme.
Esteve presente na primeira missa realizada no Brasil pelos Jesuítas, na figura de Frei Henrique de Coimbra.
História - Caboclo Cobra Coral
Desde então procurou ser o porta-voz entre índios e os portugueses, sendo precavido pela desconfiança das intenções daqueles homens brancos que ofereciam objetos, como espelhos e pentes, para agradá-los.
Aprendeu rapidamente o português e a cultura cristã com os jesuítas.
Teve grande contato com os corsários franceses que conseguiram penetrar (sem o conhecimento dos portugueses) na costa brasileira – muito antes das grandes invasões de 1555 – aprendeu também a falar o francês.
Os escambos, comércio de pau-brasil entre índios e portugueses, eram vistos com reservas por Pena Branca, pois ali começaram as épocas de escravidão indígena e a intenção de Pena Branca sempre foi a de progredir culturalmente com a chegada desses novos povos, aos quais ele chamava de amigos.
Morre com 104 anos de idade, em 1529, o Cacique Pena Branca, deixando grande saudade em todos os índios do Brasil, sendo reconhecido na espiritualidade como servidor na assistência aos índios brasileiros, junto com outros espíritos, como o Cacique Cobra Coral (Caboclo).
Apesar de não ter conhecido o Padre José de Anchieta em vida, já que este chegou ao Brasil em meados de 1554, Pena Branca foi um dos espíritos que ajudou este abnegado jesuíta no seu desligamento desencarnatório.
Responsável pela proteção da casa de investidas de espíritos das trevas, pela reposição fluídica do NEC, comandando equipes socorristas e agindo nas atividades de passes.
Desde a fundação do NEC, o Caboclo Pena Branca foi designado por Dr. Romano para assumir essas tarefas, pelo domínio e conhecimento profundos que ele tem sobre manipulação fluídica e sobre os recursos da natureza, sendo grande colaborador de trabalhos de cura dentro da Religião da Umbanda e trabalha também em Giras de Caboclo em casas de santo de Candomblé.
Adorei saber a historia do pena branca, também gostaria de saber a história do baiano chapeu de couro
ResponderExcluirQuem é baiano chapeu de couro
ResponderExcluirEu gostei muito de saber um pouco sobre o Pena Branca faz parte das minhas orígenes e eu muito de te conhecimento sobre os nossos antepassados sem contar que o Pena é o meu simbolo desde a infância ele é o meu ele é o meu índio predileto em todas as minhas brincadeiras na infância eu pena branca também esse era o meu nome na brincadeira. Muito bom.
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