Conta a lenda que aqueles que fazem oferendas a Ogum e tem a proteção desse orixá não irá sofrer injustiças. Diz um itan (historia) que um pobre homem peregrinava por toda parte, trabalhando ora numa, ora noutra plantação. Mas os donos da terra sempre o despediam e se apoderavam de tudo o que ele construía. Um dia esse homem foi a um babalawo, que o mandou fazer um ebó na mata. Ele juntou o material e foi fazer o despacho, mas acabou fazendo tal barulho que Ogum, foi ver o que ocorria.
O homem, então, deu-se conta da presença de Ogum e caiu a seus pés, implorando seu perdão por invadir a mata. Ofereceu-lhe todas as coisas boas que ali estavam. Ogum aceitou e satisfez-se com o ebó. Depois conversou com o peregrino, que lhe contou por que estava naquele lugar proibido. Falou-lhe de todos os seus infortúnios. Ogum mandou que ele desfiasse folhas de dendezeiro (mariwo), e as colocasse nas portas das casas de seus amigos, marcando assim cada casa a ser respeitada, pois naquela noite Ogum destruiria a cidade de onde vinha o peregrino. Seria destruído até o chão. E assim se fez. Ogum destruiu tudo, menos as casas protegidas pelo mariwo.
Então nessa lenda você aprendeu por que dentro do culto ao Orixá Ogum nós batemos no ferro ao chamar Ogum e utilizamos mariwô na porta de nossas casa com a finalidade de ter a preteção e indicando que ali mora um devoto fiel de Ogum. Ogum é cultuado no Candomblé e Umbanda em vários paises.
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