Cânticos para Oxum em Ketu Com letra e Tradução no Candomblé

Postado por: Ebomi at 18:41 0 Comentários
Escute, leia, entenda e aprenda os cânticos do Orixá Oxum com Letra em yoruba e a tradução em português parte do xirê dos Orixás, Deusa Oxum no Candomblé reverenciada com vários orin (musica) ritmos tocados e cantados dentro da Nação Ketu.

Cânticos para Oxum em Ketu Com letra e Tradução no Candomblé

Quer aprender mais sobre Oxum?

Os Orixás - Oxum – Sobre Orixás

As caracteristicas dos filhos de Oxum

Oxun Inicia o primeiro Ser Humano.


Os Cânticos com Letra e Tradução de Oxum

É fibô, É fibô do wa iyá Oxum
É aquela que nos protege, ela quem nos cobre
No rio é a mãe Oxum, ela quem nos cobre


Iyami talaade, Iyami talaade, Iyami talaade
Iyami talaade, imalé o.
Minha mãe, dona da coroa,
minha mãe, dona da coroa


A ri ide gbé o !!!
Omi ro a!! wàrá-wàrá omi ro O fi'de se'mo l'Òyó
Omi ro a!! wàrá-wàrá omi ro O fi'de se'mo l'owo
Omi ro a!! wàrá-wàrá omi ro O fi'de se'mo l'òrun
Aquela que consegue fazer soar as pulseiras como uma canção.
Soam como o barulho das águas rápidas.
Ela balança as pulseiras em Oyó.
Soam como o barulho das águas rápidas.
Ela balança as pulseiras com respeito.
Soam como o barulho das águas rápidas.
Ela balança as pulseiras no Orun.



Òxun e lóolá imolè lóomi Òsun e lòolá
Ayaba imolè lòomi


Oxum, senhora que é tratada com todas as honras.
Senhora dos espíritos das águas
Oxum, senhora que é tratada com todas as honras.


Yèyé yé olóomi ó, yèyé yé, Olóomi ó
Mãe compreensiva, dona das águas

Ayaba balè Òsun Ayaba balè Òsun.
A grande mãe Oxum toca
(reverencia) o chão ( a terra ).


Ìyá dò sìn máa gbè ìyá wa oro
A mãe do rio a quem cultuamos nos protegerá.
Mãe que nos guiará nas tradições e costumes.


Igbá ìyawó igbá si Òsun ó réwà
Àwá sin e ki igbá réwà réwà
Igbá ìyawó igbá si Òsun ó réwà.
Ibá iawó(cabaça contendo tecidos, roupas. alimentos e pertences da noiva)é para Oxum no dia do seu casamento.
Nós cultuamos a formosa noiva que recebeu linda cabaça de
presente de casamento. Oxum estava linda no dia do seu casamento.


Iyami talaade, Iyami talaade, Iyami talaade
Iyami talaade, imalé o.
Minha mãe, dona da coroa,
minha mãe, dona da coroa


A ekó a e egue e iyaloode ya awo rô
Orun o yeye o ya monlé odo, Xom ile opo
Nós lhe oferecemos ecó,
pois ela pode tornar-se uma perigosa armadilha

Ela é primeira dama da sociedade
Mãe do culto sagrado (tradicional), ó mãe do céu, mãe dos imanlé do rio.
Oxum é o pilar que sustenta a casa

A é fé, a é fé
Wa yin sin sin
 
Oxum ye yeye ye wa
Yeye ye wa o Minibu
Yeye ye wa
 
Olomi máa, Olomi maaió
Olomi maaió enhiaba odo o Yeye ô,
Senhora das aguas doces (sem sal)
sois a velha mãe do rio


Xirê para Oxum

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Mais sobre o Candomblé: Nação Sudanesa e Bantu

Postado por: Ebomi at 14:29 0 Comentários
Falando mais sobre o Candomblé que é uma religião de origem africana, com seus rituais e (em algumas casas de santo) sacrifícios; através dos rituais é que se cultuam os Orixás.
O Candomblé é dividido em nações, que vieram para o Brasil na época da escravidão.

Mais sobre o Candomblé Nação Sudanesa e Bantu

São duas nações com suas respectivas ramificações:

Nação Sudanesa: Ijexá, Ketu, Gêge, Mina-gêge, Fom e Nagô

- Conheça mais sobre a nação do Candomblé e a Nação Ketu – Angola - Jejê

Nação Bantu: Congo, Angola-congo, Angola.

Desde muito cedo, ainda no século XVI, constata-se na Bahia a presença de negros bantu, que deixaram a sua influência no vocabulário brasileiro (acarajé, caruru, amalá, etc.). Em seguida verifica-se a chegada de numeroso contingente de africanos, provenientes de regiões habitadas pelos daomeanos (gêges) e pelos iorubás (nagôs), cujos rituais de adoração aos deuses parecem ter servido de modelo às etnias já instaladas na Bahia.

Os navios negreiros transportaram através do Atlântico, durante mais de 350 anos, não apenas mão-de-obra destinada aos trabalhos de mineiração, dos canaviais e plantações de fumo, como também sua personalidade, sua maneira de ser e suas crenças.

As convicções religiosas dos escravos eram entretanto, colocadas às duras penas quando aqui chegavam, onde eram batizados obrigatoriamente “para salvação de suas almas” e deviam curvar-se às doutrinas religiosas de seus “donos”.

Mais sobre o Candomblé:

O Jeje na Africa – O Candomble

A Nação Jeje – No Candomblé

O Candomblé Angola – Hierarquia


Xirê dos Orixás do Candomblé com Letra e Tradução


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13 Simpatias para casar com ajuda de Santo Antônio

Postado por: Ebomi at 17:36 2 Comentarios
Você que quer arrumar um namorado, noivo(a), esposo“a”, um amor para casar, ou se está tentando desamarrar o casamento que não sai do noivado há anos? Está aqui a relação de simpatias de Santo Antônio para fazer não só na data do Santo padroeiro casamenteiro, pois você pode estar utilizando todas ou uma só simpatia em qualquer dia do ano.

Simpatias de santo antonio para casar, noivar, namorar, arrumar um amor

Simpatia para noivar: 

convide Santo Antônio para entrar na sua casa e vida. Abra a porta da frente da sua casa para que Santo Antônio permita a entrada de alguém especial em sua vida, dizendo: “Santo Antônio, protetor dos enamorados, faça chegar até mim aquele(a) que anda sozinho(a) e que em minha companhia será feliz e amada”.

Simpatias 2:
coloque um quartzo rosa dentro de um copo transparente, com água filtrada, e deixe no sereno, na noite do dia de Santo Antônio, pedindo tudo que almeja para a realização afetiva - felicidade, respeito, harmonia, companheirismo, cumplicidade, afeto, dedicação, carinho, amor, compreensão, etc. No dia seguinte, passe água nos pulsos, para se articular sempre com equilíbrio; nos joelhos, para ter flexibilidade e respeitar o outro; no coração, para amar com sinceridade e que o amor seja pleno e digno.

Simpatia 3:
no dia de Santo Antônio, olhe para o céu e escolha uma estrela. Fixe nela seu olhar e faça seu desejo com fervor. Depois que o pedido for realizado abra os braços e agradeça ao Universo a chegada do amor. Caso não tenha estrelas, vale imaginar uma.

4:
ponha a imagem do Santo Antônio debaixo de sua cama, durante três noites seguidas, antes de dormir, imagina o teu corpo rodeado por uma luz rosada. Na manhã do quarto dia, prepare um banho de casca de maçã com uma colherada de mel. Conhecerás rapidamente uma pessoa muito especial. Comece no dia de Santo Antônio ou no dia 13 de qualquer mês.

Simpatia para Casar: 

compre em uma casa de materiais espíritas um Santo Antônio feito de madeira de guiné no dia de Santo Antônio. Ai você separa o filhinho dele e diz : “Santo Antônio, Santo Antônio, faça eu encontrara colo, logo um amor para eu casar comigo que devolvo o teu filhinho.” Manter o filhinho do Santo Antônio separado dele só devolver quando casar.

6:
pegue uma imagem de Santo Antônio, peça para o padre benzer, enquanto o padre benze, você vai rezar para o Santo dizendo: "Santo Antônio, quero ter uma homem em minha vida, não quero mais ficar sozinha, prometo a você que oferecer flores em seu nome no dia do seu aniversario, e passar esta simpatia pra quem necessita da sua ajuda. Ah… Santo Antônio, pense bem não será lindo ofertar flores em seu nome.”

Simpatia para mulher solteira:

para uma mulher solteirona se casar, conte 3 palmos de uma fita branca e corte. Amarra este pedaço da fita numa imagem de Santo Antônio. Coloque a imagem em seu quarto e peça a Santo Antônio para que arrume casamento para ela. Se você é essa mulher solteirona, a simpatia também pode ser feita. Peça para que a sua mãe ou uma amiga fiel faça a simpatia, sem que você veja.

8:
para casar-se depois de uma certa idade: durante sete domingos seguidos, assista sete missas (uma por domingo) numa igreja de Santo Antônio. Ofereça cada missa à Virgem Maria, mãe de Jesus, esposa de José. Após a última missa, acenda sete velas brancas aos pés de uma imagem de Santo Antônio e mentalize o desejo de se casar.

9:
para uma mulher idosa arranjar namorado: no dia de Santo Antônio, pegue 3 três penas de qualquer passarinho, 3 pétalas de rosas vermelhas e 1 medalha de Santo Antônio. Embrulhe tudo num paninho branco e leve o consigo sempre. Ao trocar de roupa continue usando. Faça isso por 10 dias e depois jogue num gramado as penas e as pétalas, mas conserve o a medalha sempre perto de você.

10:
compre uma imagem (papel) de Santo Antônio com o menino Jesus nos braços. Recorte a imagem de Jesus e a esconda, dizendo “Querido Santo Antônio, só lhe devolverei o menino Jesus se me arranjares um companheiro”. Assim que a graça for alcançada, acenda uma vela em homenagem a ele e devolva a imagem de Jesus.

11: 
pegue uma imagem de barro de Santo Antônio, amarre uma corda em volta dela e a pendure de cabeça pra baixo, dizendo “Santo Antônio, me arranje um namorado, senão o senhor ficará de cabeça para baixo”. Quando conseguir seu objetivo, desvire a imagem do santo e acenda uma vela em agradecimento.

Simpatia para ser pedida em casamento: 

para ser pedida de casamento, pegue uma fita vermelha e use-a no sutiã, entre os seios, por sete dias. Após esse prazo, coloque-a dentro de um envelope, lacre-o e coloque-o no altar de Santo Antônio. Reze ao santo pedindo que realize seu desejo, depois acenda uma vela de sete dias.

Simpatias 13: 

olhe para o santo bem de perto e diga a ele que se não lhe arrumar um namorado depressa, ele ficara dentro do congelador, coloque ele lá dentro, mas antes de fechar peça a ele que seja rápido.

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As Qualidades do Orixá Obá: Seus caminhos

Postado por: Ebomi at 22:19 0 Comentários
As Qualidades do Orixá Obá e seus caminhos que é uma Igaba  grande guerreira, e foi uma das três esposas de Xangô. Conta a sua lenda que foi no seguimento de uma querela com Oxum, e com o intuito de obter a preferência de Xangô que ela cortou a orelha esquerda e, com ela, temperou um amalá para o seu esposo, pois Orixá Oxum a havia convencido de que fazendo isso, certamente ela iria conseguir o seu objetivo.

Obá qualidades dos Orixás
O resultado foi contrário, pois Xangô detestou encontrar a orelha da esposa na sua comida e também a sua mutilação. Obá passou então a esconder a mutilação com a mão esquerda, com o seu escudo, ou também com um turbante.

Obá se vinga de Oxum entornando sobre seus pés um caldeirão de dendê fervendo, por isso que dizem que se conhece uma pessoa de Oxum pelos pés. Ela também representa o lado esquerdo preeminente feminino, ligada as Iyamís, ostenta seu poder apontando com a mão esquerda em riste na direção de sua orelha esquerda e com a mão direita empunha como num coice sua espada, dança esplendidamente.

Ela é Chefe da sociedade Elekô e Gueledé onde homem não entra (guerreiras amazonas), padroeira da Guerra. Obá é da água barulhenta dos rios, do fogo e da terra.

São as qualidades de Obá:

- Obá Gideo
- Obá Syió;
- Oba Lode
- Oba Loke;
- Obá Térà;
- Obà Lomyìn;
- Oba Rewa.

Cantigas de Obá no Candomblé Nação Ketu:

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CANTIGAS de OBÁ ORIXÁS: Letra e Tradução em Vídeo

Postado por: Ebomi at 16:13 0 Comentários

CANTIGAS OU ORIN DE XIRÊ OBÁ na nação Ketu do Candomblé com letra e tradução em vídeo para este Orixá guerreira e esposa do Orixá Xangô. O vídeo do Xirê está no término das letras dos Cânticos (ORIN).

XIRÊ OBÁ na nação Ketu do Candomblé com letra e tradução em vídeo para este Orixá guerreira e esposa do Orixá Xangô.

• Lenda de Oba - Cantigas deste Orixa


Saudação do Orixá Obá: Obá xirê, OBÁ XI.


1 – Cantiga de OBÁ:


OBÁ ELEKO AJÁ OSI, (BIS)

OROÔ OBÁ SAMO OBÁ,

SABA ELEKO AJÁ OSI,


2 – Cantiga de OBÁ:

E LELUÔ OBÁ MELEJE,

OBÁ SABA UO,

OBÁ OGUN TÔDE BARI EKÓ,


3 – Cantiga de OBÁ:Orixá Obá ketu Candomblé Canticos-Orin-Cantigas com letra - tradução e vídeo

IRU OJÁ, ALO JÉ,

SABA LOJA LA OJÊ,

E NU OJA FARA MAN,

OBÁ LOJÁ LÁ OJÊ,

 Xirê de Obá em Ketu no Candomblé Letra e Tradução


Obá eleeko aja osi
ajagba eleeko aja osi
Oro awo mogba oba
ajagba eleeko aja osi

Oba da sociedade Eleeko, guardiã da esquerda
Anciã guardiã da sociedade Eleeko, Guardiã da esquerda

E e lowo
Ebe ji elegbelegbe
oba saba ô
Oba odu do de re
barin ekó

Poderosa e saudável
suplicamos-lhe ao acordar em vida (girino)
soberana que tem o pder de fazer
soberana predestinada a companhar a mulher
viajando junto e com calma

E ji ji were
Ofá were

Acorde e venha ver o bom
o arco fecha é bom

PÒ PÒ PÒ FÀ DE WÁ
NI PÒ PÒ PÒ ELE NÚ O!

SOANDO COMO UM TAMBOR ABAFADO,
O OFÁ CHEGOU ATÉ NÓS SOANDO COMO UM TAMBOR ABAFADO,
A PROPRIETÁRIA O PERDEU

Vídeo com Letra e Tradução 

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História de Ogum da o segredo do Ferro ao Homem

Postado por: Ebomi at 22:56 0 Comentários
Conta na história de Ogum na Terra criada por Orixá Oxalá, em Ifé, os orixás e os seres humanos trabalhavam e viviam em igualdade. Todos caçavam e plantavam usando frágeis instrumentos feitos de madeira, pedra ou metal mole. Por isso o trabalho exigia grande esforço.

Com o aumento da população de Ifé, a comida andava escassa. Era necessário plantar uma área maior. Os orixás então se reuniram para decidir como fariam para remover as árvores do terreno e aumentar a área de lavoura. Ossãe, o orixá da medicina, dispôs-se a ir primeiro e limpar o terreno.

Mas seu facão era de metal mole e ele não foi bem sucedido. Do mesmo modo que Ossain, todos os outros Orixás tentaram, um por um, e fracassaram na tarefa de limpar o terreno para o plantio.

Ogum dá ao homem o segredo do ferro

historia do orixa ogum da ao homem o segredo do ferro

Então Ogum, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então. Quando todos os outros Orixás tinham fracassado, Ogum pegou seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno. Os Orixás, admirados, perguntaram a Ogum de que material era feito tão resistente facão. Ogum respondeu que era o ferro, um segredo recebido de Orunmilá. Os Orixás invejaram Ogum pelos benefícios que o ferro trazia, não só à agricultura, como à caça e até mesmo à guerra.

Os Orixás Importunaram Ogum

Por muito tempo os Orixás importunaram Ogum para saber do segredo do ferro, mas ele mantinha o segredo só para si. Os Orixás decidiram então oferecer-lhe o reinado em troca do que ele lhes ensinasse tudo sobre aquele metal tão resistente.

Ogum aceitou a proposta. Os humanos também vieram a Ogum pedir-lhe o conhecimento do ferro. E Ogum lhes deu o conhecimento da forja, até o dia em que todo caçador e todo guerreiro tiveram sua lança de ferro.

Mas, apesar de Ogum ter aceitado o comendo dos Orixás, antes de mais nada ele era um caçador. Certa ocasião, saiu para caçar e passou muitos dias fora numa difícil temporada. Quando voltou da mata, estava sujo e maltrapilho.

Os Orixás não gostaram de ver seu líder naquele estado. Eles o desprezaram e decidiram destituí-lo do reinado. Ogum se decepcionou com os Orixás, pois, quando precisaram dele para o segredo da forja, eles o fizeram rei e agora dizem que não era digno de governá-los.

Lenda de Ogum Xorokê

Então Ogum banhou-se, vestiu-se com folhas de palmeira desfiadas, pegou suas armas e partiu. Num lugar distante chamado Irê, construiu uma casa embaixo da arvore de Acocô (folha da prosperidade) e lá permaneceu. Os humanos que receberam de Ogum o segredo do ferro não o esqueceram. Todo mês de dezembro, celebravam a festa de Uidê Ogum. Caçadores, guerreiros, ferreiros e muitos outros fazem sacrifícios em memória de Ogum.  Ogum é o senhor do ferro para sempre.

Xirê de Ogum em Ketu: Candomblé

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Religiões Afro Brasileiras: Juremação, Toré, Pajelança e o Candomblé

Postado por: Ebomi at 12:26 0 Comentários
Conheça as Outras Religiões Afro-Brasileiras que não são muito divulgadas como o Toré, Pajelança, Juremação e o Candomblé.

Toré

O Toré é uma dança que inclui também práticas religiosas secretas, às quais só os índios têm acesso. O objetivo ritual do Toré é a comunicação com os encantos ou encantados, que vivem no reino da jurema ou juremá, referência à bebida feita com a casca da raiz da juremeira.

Quanto à dança propriamente dita, ela assume características diferentes em cada comunidade. Eles dançam em círculos, em sentido anti-horário, fazendo e desfazendo sucessivas espirais. O grupo dança formando quatro filas, que fazem variadas coreografias, criando movimentos de rara beleza.

Religião Toré

O ritual, que começa por volta das 21h e vai até as 3h da manhã, é uma dança coletiva acompanhada por cânticos e pelo som de chocalhos feitos de cabaças. O que mais impressiona no Toré é a força com que todos pisam o chão, de forma ritmada, juntos, como se fossem uma só pessoa.

Pajelança

Durante o ritual terapêutico, o pajé reza e fuma ao mesmo tempo, baforando a fumaça do tabaco sobre o corpo do doente. Enquanto isto sustenta em uma das mãos o maracá, cujo ruído assinala a aproximação do espírito.

O pajé pode alcançar o transe fumando e hiperventilando continuamente, o que lhe provoca visões que lhe direcionam para compreender os atos estranhos que se sucedem na aldeia, ou para predizer sucessos e insucessos.

A pajelança é um ato-ritual de cura, levada á cabo por vários pajés. Nestas ocasiões eles se reúnem para fins curativos ou cuidar da realização de um feitiço que beneficie todas as comunidades participantes do evento.

A crença da pajelança é assentada na figura do encantamento, ou seja, é um culto á encantaria. Encantados são os seres invisíveis que habitam as florestas, o mundo subterrâneo e aquático, regiões conhecidas como "encantes". Os pajés servem de instrumentos para a ação dos encantados. Para tornar-se pajé, o indivíduo precisar ter um dom de nascença ou "de agrado" (adquirido).

Juremação

Muitos juremeiros dizem que “um bom mestre já nasce feito”; contudo alguns ritos são utilizados para “fortificar as correntes” e dar mais conhecimento mágico-espiritual aos discípulos. O ritual mais simples, porem de “muita ciência” é o conhecido como “juremação”, “implantação da semente”, ou “Ciência da Jurema”. Este ritual consiste em plantar no corpo do discípulo, por baixo de sua pele, uma semente da árvore sagrada.

juremação - religião afro-brasileira

Existem três procedimentos para isso. Em um primeiro, o próprio mestre promete ao discípulo e após algum tempo, misteriosamente, surge a semente em uma parte qualquer do corpo. Um segundo procedimento é aquele em que o líder religioso realiza um ritual especial, onde dá a seus afilhados a semente e o vinho de Jurema para beber.

Após este rito, o iniciante deve abster-se de relações sexuais por sete dias consecutivos, período em que todas as noites ele deverá ser levado em sonhos, por seus guias espirituais, para conhecer as cidades e aldeias onde aqueles residem.

Ao final deste período, a semente ingerida deverá reaparecer em baixo de sua pele. Num terceiro procedimento, o juremeiro implanta a semente da Jurema, através de um corte realizado na pele do braço.

Reuniões e Festas

Uma “Mesa” pode ser aberta “pelas direitas” ou “pelas esquerdas”. Nas abertas “pelas direitas”, só as entidades mais elevadas devem se fazer presentes. Incorporadas elas dão passes, receitam banhos de ervas e defumações.

Quando se abre uma mesa “pelas esquerdas” qualquer tipo de entidade espiritual pode vir. Os trabalhos não precisam, necessariamente, visar o mal de alguém, contudo, aberto os trabalhos por este lado da “ciência”, já é possível devolver aos inúmeros inimigos, que estão sempre a espreita, os males que estes possam estar fazendo.

Orações e saudações feitas, canta-se para abrir a "mesa" e chamar os guias. Em algumas casas estes dão sua presença, afirmando que protegerão seus discípulos durante a realização dos trabalhos. Subindo o último Índio ou Caboclo, é o momento de todos, exceto o juremeiro-mor, se prostrarem de joelhos no chão e pedir ao Juremá licença para entrar em seus domínios; é que os “Senhores Mestres” já vem chegando...

Os discípulos pedem bênção aos Juremeiros mais velhos na casa. Saúdam com benzenções a Mesa da Jurema e os artefatos dos Mestres. A Jurema é dita aberta. Os Senhores Mestres começam a chegar.

É o momento das consultas que sempre têm clientela certa. Momento onde coisas sérias são tratadas com irreverência, sem que no entanto percam a gravidade e o apresso dos mestres e mestras, sempre prontos a ajudar a seus afilhados.

Nos casos mais graves, entretanto, o mestre logo marca um dia mais conveniente, onde poderá realizar "trabalhos em particular". É assim que o mestre, traz os recursos financeiros necessários para a manutenção da casa de culto e do seu discípulo. Quando os Mestres se vão, chegam as Mestras.

O Candomblé

O Candomblé é uma religião de origem africana, com seus rituais e (em algumas casas) sacrifícios; através dos rituais é que se cultuam os Orixás.

O Candomblé é dividido em nações, que vieram para o Brasil na época da escravidão.
São duas nações com suas respectivas ramificações:

Nação Sudanesa: Ijexá, Ketu, Gêge, Mina-gêge, Fom e Nagô
Nação Bantu: Congo, Angola-congo, Angola.

Desde muito cedo, ainda no século XVI, constata-se na Bahia a presença de negros bantu, que deixaram a sua influência no vocabulário brasileiro (acarajé, caruru, amalá, etc.). Em seguida verifica-se a chegada de numeroso contingente de africanos, provenientes de regiões habitadas pelos daomeanos (gêges) e pelos iorubás (nagôs), cujos rituais de adoração aos deuses parecem ter servido de modelo às etnias já instaladas na Bahia.

Os navios negreiros transportaram através do Atlântico, durante mais de 350 anos, não apenas mão-de-obra destinada aos trabalhos de mineiração, dos canaviais e plantações de fumo, como também sua personalidade, sua maneira de ser e suas crenças.

As convicções religiosas dos escravos eram entretanto, colocadas às duras penas quando aqui chegavam, onde eram batizados obrigatoriamente “para salvação de suas almas” e deviam curvar-se às doutrinas religiosas de seus “donos”.

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