Ebó Para você Progredir na Vida

Postado por: Ebomi at 12:54 19 Comentarios
Este ebó é  Para uma pessoa (você) progredir na vida de forma que as pessoas costumam se acomodar com as situações, se você está bem fique sabendo que pode ainda melhorar ou até mesmo manter sua sorte (prosperidade) do momento. O trabalho é fácil sendo você do Candomblé, Umbanda, Cadercismo, pois os Ebós não tem religião e sim são trabalhos do culto-afro. Vamos ao trabalho para prosperar nos seus caminhos.

ebó para sorte e progressão










Cozinha-se sete bananas da terra, retira-se as cascas e amassa-se bem com um garfo. À banana amassada adiciona-se mel e um pouquinho de azeite de dendê. Mistura-se bem, sempre amassando e mexendo com um garfo. 

Coloca-se a massa dentro de um alguidar, arruma-se por cima sete fatias de pão e cobre-se com pipocas feitas na areia. Tempera-se com azeite de dendê e vinho tinto. Deixa-se nos pés do Orixá de um dia para o outro e despacha-se no mato no pé de uma árvore frondosa.

Só relembrando que as pessoas devem falar na hora do trabalho o que querem, e o que estão fazendo: Exemplo (Orixá eu quero progredir, me  dê saúde, sorte, prosperidade, proteção, caminhos abertos, etc…) Peça Antes, durante e depois, pois quando você está no preparo do Ebó suas mensagens e seus pensamentos (seus desejos) irão penetrar na Oferenda, então fica ai a dica do Autor Ebomi.

Veja aqui estes outros Ebós para Sorte:

2 EBÓ PARA GARANTIR BOA SORTE

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Os Baianos na Umbanda

Postado por: Ebomi at 12:26 1 Commentario

Baianos UmbandaOs Baianos na Umbanda são “doutrinados”, se assim podemos dizer, apresentando um comportamento comedido, não xingam, nem provocam ninguém.

Os trabalhos com a corrente dos Baianos, trazem muita paz, passando perseverança, para vencermos as dificuldades de nossa jornada terrena.

Na década de 50, época que a Umbanda se consolida em São Paulo, houve um enorme fluxo migratório para esta região, pois estava sendo esculpido uma das maiores metrópoles do mundo, tornando-se um grande canteiro de obras.  

Com a quantidade de pessoas vindas de diversas partes do país era enorme, destacando-se os nordestinos, que vieram na maioria para trabalhar nas obras de construção civil, como “peões” urbanos, assim como nos mais diferentes ramos da indústria automobilística, então também em total expansão, especialmente ocupando os postos de trabalho não qualificado. 

No imaginário popular dessa cidade, o nordestino foi portanto associado ao trabalho duro, à pobreza, ao analfabetismo, aos bairros periféricos, à vida precária, de um modo genérico, a tudo que é considerado inferior ou brega. Com o inchaço populacional e os crescentes problemas, inerentes ao processo de metropolização, o senso comum, marcado pelo preconceito, passa a procurar o “culpado” pelo ônibus lotado, pela falta de emprego, enfim pelas mazelas da cidade. E a culpa é recorrentemente atribuída ao “intruso”, o “cabeça chata ignorante”, o nordestino. 

Assim como o oriental é indiscriminadamente rotulado de “japonês”, o nordestino é o “baiano”. Na vida cotidiana da cidade se percebe o caráter negativo dessa designação: “isso é coisa de baiano”, “que baianada você fez” etc. Ainda que elementos culturais originários da Bahia e do Nordeste tenham sido valorizados pela mídia (no carnaval, na música popular), fenômeno de alguma forma expresso na proliferação dos candomblés em São Paulo, o termo “baiano” (nordestinos, em geral) ainda continua sendo pejorativo. Não obstante, o baiano alcançou grande popularidade na Umbanda. 

A Umbanda caracterizou-se por cultuar figuras nacionais associadas à natureza, à marginalidade, à condição subalterna em relação ao padrão branco ocidental. O nordestino é o “subalterno” da metrópole, o tipo social “inferior” e “atrasado”, e por isso objeto de ridicularização, mas também de admiração, pois igualmente representa aquele que resiste firmemente diante das adversidades. 

O Baiano representa a força do fragilizado, o que sofreu e aprendeu na "escola da vida" e, portanto, pode ajudar as pessoas. O reconhecido caráter de bravura e irreverência do nordestino migrante parece ser responsável pelo fato de os baianos terem se tornado uma entidade de grande freqüência e importância nas giras paulistas e de todo o país, nos últimos anos.

Os baianos da Umbanda são pouco presentes na literatura umbandista. Povo de fácil relacionamento, comumente aparece em giras de Caboclos e pretos velhos, sua fala é mais fácil de se entender que a fala dos caboclos.

Conhecem de tudo um pouco, inclusive a Quimbanda, por isso podem trabalhar tanto na direita desfazendo feitiços, quanto na esquerda.

Quando se referem aos Exus usam o termo "Meu Cumpadre", com quem tem grande afinidade e proximidade, costumam trazer recados do povo da rua, alguns costumam adentrar na Tronqueira para algum "trabalho". Enfrentam os invasores (kiumbas, obsessores) de frente, chamando para si toda a carga com falas do gênero "venha me enfrentar, vamos vê se tu pode comigo". Buscam sempre o encaminhamento e doutrinação, mas quando o Zombeteiro não aceita e insiste em perturbar algum médium ou consulente, então o Baiano se encarrega de "amarrá-lo" para que não mais perturbe ou até o dia que tenha se redimido e queira realmente ser ajudado. Costumam dizer que se estão alí "trabalhando" é porque não foram santos em seu tempo na terra, e também estão alí para passarem um pouco do que sabem e principalmente aprenderem com o povo da terra.

São amigos e gostam de conversar e contar causos, mas também sabem dar broncas quando vêem alguma coisa errada.

Nas giras eles se apresentam com forte traço regionalista, principalmente em seu modo de falar cantado, diferente, eles são “do tipo que não levam desaforo pra casa”, possuem uma capacidade de ouvir e aconselhar, conversando bastante, falando baixo e mansamente, são carinhosos e passam segurança ao consulente que tem fé.

Os Baianos na Umbanda são “doutrinados”, se assim podemos dizer, apresentando um comportamento comedido, não xingam, nem provocam ninguém.

Os trabalhos com a corrente dos Baianos, trazem muita paz, passando perseverança, para vencermos as dificuldades de nossa jornada terrena.

A Entidade pode vir na linha de Baianos e não ser necessariamente da Bahia, da mesma forma que na linha das crianças nem todas as entidades são realmente crianças.

Os Baianos são das mais humanas entidades dentro do terreiro, por falar e sentir a maioria dos sentimentos dos seus consulentes. Talvez por sua forma fervorosa de se apresentar em seus trabalhados no terreiro, aparentem ser uma das entidades, mais fortes ou dotadas de grande energia (e na verdade são), mas na umbanda não existe o mais forte ou fraco são todos iguais, só a forma do trabalho é que muda.

Adoram trabalhar com outras entidades como Erês, Caboclos, Marinheiros, Exus, etc.

São grande admiradores da disciplina e organização dos trabalhos.

São consoladores por natureza e adoram dar a disciplina de forma brusca e direta diferente de qualquer entidade.

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A Quaresma – Ebó de proteção e limpeza

Postado por: Ebomi at 12:50 2 Comentarios

A Quaresma é oriunda da religião Católica, que estendeu-se pelas demais religiões com exceção das Igrejas evangélicas. Sendo que para igreja Católica a Quaresma representa o renascimento e a volta de Jesus, já para o Candomblé a Quaresma (ebó no final do post) tem um significado completamente diferente, onde o povo Ioruba criou Oròs para respeitar a quaresma, já que a religião foi cultuada principalmente por negros escravos que eram obrigados a serem Católicos.



A semana santa e a Quaresma no Candomblé


Nos tempos primórdios quando chegava a Quaresma, o povo Ioruba paravam suas funções e faziam a festa chamada Olorogún, pois para o Candomblé o período da Quaresma é o período que em que os Orixás entram em guerra contra o mal para trazer o pão de cada dia para seus filhos. No dia da festividade chamada Olorogún, eram vestidos todos os Orixás do Axé e cada um dos Orixás vinham com um pequena trouxa, contendo a comida preferida de cada um deles. Todos dançavam os seus toques prediletos e no final saiam todos em fila dançando o Adarrun.

A quaresma - Orixás

Depois dessa festa os Orixás só voltavam no sábado de Aleluia. Depois do Olorogún os atabaques da casas eram recolhidos, onde tomávam ebós, eram lavados com ervas, e tomavam Obori.
Essa foi uma forma encontrado para fortalecer os Atabaques que são utilizados em todas as funções litúrgicas. No sábado de Aleluia, era feita uma grande festa em louvor aos Orixás,onde Ogum por ser o pai das guerras, traziam em suas mãos um grande cesto de pão para distribuir no salão.  Representando o vencimento da guerra pela paz. A semana santa representa para o Candomblé a criação do mundo.

Por este motivo os candomblecistas devem vestir o branco nessa semana, e principalmente na sexta-feira santa, já que representa o dia que os Orixás desceram do Òrún para conhecerem a grande criação de  Olodum,executada por Oduduwa. Peço aos Candomblecistas que respeitem a semana santa, não pelo que ela representa para a Igreja Católica, mas sim pelo ela representa para nós do Candomblé.

Usem branco, se não podem usar a semana toda coloque na sexta-feira, ofereçam canjicas, pão, acaçás á Oxalá pedindo paz para o nosso Brasil. Protejam-se, usem o Contra-Egún, pois essa semana os Egúns ficam soltos, pois Iansã está em guerra e não pode prende-los.

Com o término da quaresma todos os espíritas tem por hábito se limpar (fazer ebó) para retirar todas as negatividades existentes, segue aqui alguns ebós que podem estar fazendo para sua proteção, descarrego para se resguardar das maldades existentes em nosso mundo.

EBÓ PARA TIRAR QUEIMAÇÃO E PROTEÇÃO

 Banho para tirar Maldição – Ebó

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Oferenda para Oxossi - Boa sorte

Postado por: Ebomi at 10:12 0 Comentários

Ogum e OxossiEsta oferenda é para o orixá Oxossi trazer boa sorte. Para aqueles que não sabe Oxossi é considerado o Santo (orixá) da Fartura e prosperidade no Candomblé ele é considerado o Orixá Caçador, buscando a caça e por um bom tempo seu uniu ao seu irmão Ogum alimentando-o, em troca Ogum ensinou Oxossi a Guerrear. Lenda de Ogum e Lenda de Oxossi.

Numa travessa de barro, coloca-se sete peixes frescos inteiros com as escamas. Por cima coloca-se: milho torrado; melado de cana; azeite de dendê e efun ralado. Deixa-se nos pés de Oxóssi por três horas e, em seguida, leva-se a um mata e arreia-se aos pés de uma palmeira ou coqueiro. Caso você não tenho um Ibá orixá de Oxossi você pode colocar em um lugar alto dentro de casa com uma vela de 7 dias acessa. Sorte axé a todos irmãos.

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