A Quimbanda

Postado por: Ebomi at 17:18 3 Comentarios

Kimbanda Ponto RiscadoA lei de Quimbanda ou Kimbanda como é chamada tem um chefe supremo, a quem chamam de “Maioral da Lei de Quimbanda”, entidade esta que se entende diretamente com os chefes das Sete Linhas da Lei de Umbanda, aos quais presta obediência, recebendo e acatando ordens de São Miguel Arcanjo, por intermédio deles.

Os espíritos desta ultima linha (Mista), se comprazem na prática do mal, como todos os componentes das outras linhas, porém, agem indiretamente, isto é, arregimentam espíritos sofredores, desconhecedores do estado espiritual em que se encontram, para colocá-los junto da pessoa ou grupo de pessoas a quem desejam fazer o mal, provocando assim, no indivíduo, moléstias diversas, pelo contato fluídico desses espíritos com o perispírito da vítima. Geralmente, verifica-se que o espírito atuante transmite às vítimas as moléstias de que era portador, quando ainta preso a matéria, na Terra.

Divide-se a Lei de Quiumbanda da mesma forma que a Lei de Umbanda, isto é em Sete Linhas e as subdivisões também são feitas de modo igual à outra. E desta forma temos:

 

Linha das Almas

Chefe Omulum

povo dos cemitérios.

Linha dos Caveiras

Chefe João Caveira

 

Linha de Nagô 

Chefe Gererê

povo de Ganga (Encruzilhadas)

Linha de Malei

Chefe Exú Rei

povo de Exú (Encruzilhadas)

Linha de Mossurubi

Chefe Caminaloá

Selvagens africanos (zulús, cafes)

Linha de Caboclos Quimbandeiros

Chefe Pantera Negra

Selvagens Americanos

Linha Mista

Chefe Exú da Campina ou Exú dos Rios

Composta de espíritos de várias raças

 

pomba giras e exús

Os espíritos das outras Linhas da Lei de Quimbanda são astutos, egoístas, sagazes, persistentes, interesseiros, vingativos, etc.; porém, agem diretamente e se orgulham das “vitórias”obtidas. Muitas vezes praticam o bem e o mal, a troco de presentes nas encruzilhadas, nos cemitérios, nas matas, no mar, nos rios, nas pedreiras e nas campinas.

Os médiuns de Magia Negra são também interesseiros e só trabalham a troco de dinheiro ou de presentes de algum valor.

Entre todos os espíritos Quimbandeiros, os mais conhecidos, são os Exús, porque os exércitos deles são enormes e poderosos. Agem em todos os setores da vida na Terra e, dessa forma, são conhecidos os nomes de muitos chefes de Falanges e Legiões.

Ex: Exú Veludo, Exú Tiriri, Exú Mirim, Exú da Campina, Pombo-Gira, etc.

Todos os espíritos da lei de Quimbanda possuem luz vermelha sendo que o chamado “Maioral”, possui uma irradiação de luz vermelha tão forte que nenhum de nós suportaria sua aproximação.

Existe a necessidade da existência desses espíritos quimbandeiros. É através deles que pagamos nossas faltas, sofrendo a conseqüência de nossas maldades e erros. São eles portanto, os agentes incumbidos de concorrer para as nossas provações, consoante as faltas do passado, ou mesmo do presente. São os Senhores do Carma.

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Candomblé e os Primeiros Terreiros

Postado por: Ebomi at 14:46 0 Comentários

O candomblé e os primeiros terreiros fundadosO Candomblé e os primeiros terreiros fundados. A instituição de confrarias religiosas, sob a ordem da Igreja Católica, separava as etnias africanas. Os negros de Angola formavam a Venerável Ordem Terceira do Carmo, fundada na igreja de Nossa Senhora do Rosário do Pelourinho. Os daomeanos reuniam-se sob a devoção de Nosso Senhor Bom Jesus das Necessidades e Redenção dos Homens Pretos, na Capela do Corpo Santo, na Cidade Baixa. Os nagôs, cuja maioria pertencia a nação Ketu, formavam duas irmandades: uma de mulheres, a de Nossa Senhora da Boa Morte, outra reservada aos homens, a de Nosso Senhor dos Martírios.

Através dessas irmandades (ou confrarias), os escravos ainda que de nações diferentes, podiam praticar juntos novamente, em locais situados fora das igrejas, o culto aos Orixás.

Várias mulheres enérgicas e voluntariosas, originárias de Ketu, antigas escravas libertas, pertencentes à Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte da Igreja da Barroquinha, teriam tomado a iniciativa de criar um terreiro de candomblé chamado Iyá Omi Asé Airá Intilé, numa casa situada na ladeira do Berquo, hoje visconde de itaparica.

As versões sobre o assunto são controversas, assim como o nome das fundadoras: Iyalussô Danadana e Iyanasso Akalá segundo uns e Iyanassô Oká, segundo outros.

O terreiro situado, quando de sua fundação, por trás da Barroquinha, instalou-se sob o nome de Ilê Iyanassô na Avenida Vasco da Gama, onde ainda hoje se encontra, sendo familiarmente chamado de Casa Branca de Engenho Velho, e no qual Marcelina da Silva (não se sabe se é filha carnal ou espiritual de Iyanassô) tornou-se a mãe-de-santo após a morte de Iyanassô.

O primeiro “toque” deste candomblé foi realizado num dia de Corpus Christi e o Orixá reverenciado foi Oxossi.

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O Catimbó e a Umbanda

Postado por: Ebomi at 14:37 0 Comentários

 

CATIMBÓ UmbandaO Catimbo e a Umbanda da Jurema é uma árvore que floresce no agreste e na caatinga nordestina; da casca de seu tronco e de suas raízes se faz uma bebida mágico-sagrada que alimenta e dá força aos encantados do “outro-mundo”. É também essa bebida que permite aos homens entrar em contato com o mundo espiritual e os seres que lá residem.

O Catimbó, envolve como padrão a ingestão da bebida feita com partes da Jurema, o uso ritual do tabaco, o transe de possessão por seres encantados, além da crença em um mundo espiritual onde as entidades residem.

Para seus adeptos, o mundo espiritual tem o nome de Juremá e é composto por reinados, cidades e aldeias. Nestes Reinos e Cidades residem os encantados: os Mestres e os Caboclos. “Cada aldeia tem três ‘mestres’. Doze aldeias fazem um Reino com 36 ‘mestres’. No reino há cidades, serras, florestas, rios. Quanto são os Reinos? Sete, segundo uns. Vajucá, Tigre, Candindé, Urubá, Juremal, Fundo do Mar, e Josafá. Ou cinco, ensinam outros. Vajucá, Juremal, Tanema, Urubá e Josafá”.

Troncos da planta são assentados em recipientes de barro e simbolizam as cidades dos principais mestres das casas. Estes troncos, juntamente com as princesas e príncipes, com imagens de santos católicos e de espíritos afro-ameríndios, maracas e cachimbos, constituirão as Mesas de Jurema. Chama-se Mesa o altar junto ao qual são consultados os espíritos e onde são oferecidas as obrigações que a eles se deva.

As princesas são vasilhas redondas de vidro ou de louça dentro das quais são preparadas a bebida sagrada e, em ocasiões especiais, onde são oferecidos alimentos ou bebidas aos encantados. Os príncipes são taças ou copos, que normalmente estão cheios com água e eventualmente com alguma bebida do agrado da entidade.

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Candomblé de Caboclo

Postado por: Ebomi at 23:20 0 Comentários

cANDOMBLÉ DE cABOCLOO Candomblé, ao desembarcar no País com os escravos, encontrou aqui um outro culto de natureza mediúnica, chamado "Pajelança", praticado pelos índios nativos em variadas formas. Em ambos os cultos havia a comunicação de Espíritos.

Com o tempo, alguns terreiros começaram a misturar os rituais do Candomblé Afro com os da Pajelança, dando origem a um outro culto chamado "Candomblé de Caboclo". Naturalmente, os Espíritos que se manifestavam eram os de índios e negros, que o faziam com finalidades diversas.

A exemplo de toda nossa cultura, o candomblé de caboclo é um a miscigenação de europeus, africanos e ameríndios, uma verdadeira mistura de crenças e costumes que suas entidades trazem em suas passagens pela terra conforme suas falanges ou linhas que se dividem em Caboclos de Pena, a linha só há índios brasileiros, Caboclo de couro que pertence a linha dos homens que lidavam com gado, marujos que são aqueles que viviam no mar e outras como os famosos baianos que é a linha que representa o trabalhador nordestino que padeceu nos sertões brasileiros, assim como falange de Zé Pilintra que a história conta que foi um "malandro" injustiçado que se tornou encantado. Estes últimos são mais comuns nos cultos de umbanda da a região sudeste do país.

Influências Ketu, Gêge, Catolicismo, Ameríndia

Usam dentro da ritualística o gongá ou peiji (palavra de origem indígena qu quer dizer altar), onde misturam imagens de todos os tipos: santos da Igreja Católica, pretos-velhos, crianças, índios, sereias, etc.

Trazem do Candomblé as festividades que louvam os Orixás e utilizam os atabaques (ilus); no lugar das sessões realizam as giras. A vestimenta é igual à do Candomblé; usam roncó, camarinha, feitura e na saída ocorre a personificação do Orixá (o médium sai com a vestimenta do Orixá); utilizam sacrifício (matança) de animais.

Nas sessões normais os caboclos utilizam cocares, arcos, flechas e no que se refere aos trabalhos, o nome dado é “Mandinga”.

Utilizam o ipadê ou padê, exigência dos Exús; os cântigos são denominados orikis e misturam cântigos em português e em iorubá.

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O que é a Umbanda?

Postado por: Ebomi at 22:49 1 Commentario
O que é a Umbanda? É a religião dos Caboclos, Preto Velho, Boiadeiros, Exus, Pomba Gira, Erês (crianças) que trabalha com as Falange dos Orixás do Candomblé, se dentro da Umbanda conseguimos nos religar com Deus, conseguimos tirar o véu que cobre nossa ignorância da presença de Deus em nosso íntimo, então podemos chamar nossa fé de Religião.

Como mais uma das formas de sentir Deus em nossa vida, a Umbanda cumpre a função religiosa se nos levar à reflexão sobre nossos atos, sobre a urgência de reformularmos nosso comportamento aproximando-o da prática do Amor de Deus.


O que é a Umbanda?



Vejamos o que nos diz o Aurélio:
Verbete: umbanda
[Do quimb. umbanda, 'magia'.] S. m.
1. Bras. Forma cultual originada da assimilação de elementos religiosos afro-brasileiros pelo espiritismo brasileiro urbano; magia branca.
2. Bras., RJ. Folcl. Grão-sacerdote que invoca os espíritos e dirige as cerimônias de macumba. [Var.: embanda.]

O que é a  Umbanda? É uma religião lindíssima, e de grande fundamento, baseada no culto aos Orixás e seus servidores: Crianças, Caboclos, Preto-velhos e Exús. Estes grupos de espíritos estão na Umbanda "organizados" em linhas: Caboclos, Preto-velhos, Crianças e Exus. Cada uma delas com funções, características e formas de trabalhar bem específicas, mas todas subordinadas as forças da natureza que os regem, os ORIXÁS.

Na verdade a Umbanda é bela exatamente pelo fato de ser mista como os brasileiros, por isso é uma religião totalmente brasileira.

Mas, torna-se imperioso, antes de ocuparmo-nos da Anunciação da Umbanda no plano físico sob a forma de religião, expor sinteticamente um histórico sobre os precedentes religiosos e culturais que precipitaram o surgimento, na 1ª década do século XX, da mesma. Em 1500, quando os portugueses avistaram o que para eles eram as Índias, em realidade Brasil, ao desembarcarem depararam-se com uma terra de belezas deslumbrantes, e já habitada por nativos. Os lusitanos, por imaginarem estar nas Índias, denominaram a estes aborígines de índios.



O que é a Umbanda - Umbandista - caboclo - exu - pomba gira - preto velho - boiadeiro - marinheiro - gira - cabocla



Os primeiros contatos entre os dois povos foram, na sua maioria, amistosos, pois os nativos identificaram-se com alguns símbolos que os estrangeiros apresentavam. Porém, o tempo e a convivência se encarregaram em mostrar aos habitantes de Pindorama (nome indígena do Brasil) que os homens brancos estavam ali por motivos pouco nobres.

O relacionamento, até então pacífico, começa a se desmoronar como um castelo de areia. São inescrupulosamente escravizados e forçados a trabalhar na novel lavoura. Reagem, resistem, e muitos são ceifados de suas vidas em nome da liberdade. Mais tarde, o escravizador faz desembarcar na Bahia os primeiros negros escravos que, sob a égide do chicote, são despejados também na lavoura. Como os índios, sofreram toda espécie de castigos físicos e morais, e até a subtração da própria vida.

Desta forma, índios e negros, unidos pela dor, pelo sofrimento e pela ânsia de liberdade, desencarnavam e encarnavam nas Terras de Santa Cruz. Ora laborando no plano astral, ora como encarnados, estes espíritos lutavam incessantemente para humanizar o coração do homem branco, e fazer com que seus irmãos de raça se livrassem do rancor, do ódio, e do sofrimento que lhes eram infligidos.

Além disso, muitas das crianças índias e negras, eram mortas, quando meninas (por não servirem para o trabalho pesado), quando doentes, através de torturas quando aprontavam suas “artes” e com isso perturbavam algum senhor. Algumas crianças brancas, acabavam sendo mortas também, vítimas da revolta de alguns índios e negros.

Juntando-se então os espíritos infantis, os dos negros e dos índios, acabaram formando o que hoje, chamamos de: Trilogia Carmática da Umbanda. Assim, hoje vemos esses espíritos trabalhando para reconduzir os algozes de outrora ao caminho de Deus.

A igreja católica, preocupada com a expansão de seu domínio religioso, investiu covardemente para eliminar as religiosidades negra e índia. Muitas comitivas sacerdotais são enviadas, com o intuito "nobre" de "salvar" a alma dos nativos e dos africanos.

A necessidade de preservar a cultura e a religiosidade, fez com que os negros associassem as imagens dos santos católicos aos seus Orixás, como forma de burlar a opressão religiosa sofrida naquela época, e assim continuar a praticar e difundir o culto as forças da natureza, a esta associação, deu-se o nome de "Sincretismo religioso".

O candomblé iorubá, ou Jeje-nagô, como costuma ser designado, congregou, desde o início, aspectos culturais originários de diferentes cidades iorubanas, originando-se aqui diferentes ritos, ou nações de candomblé, predominando em cada nação tradições da cidades ou região que acabou lhe emprestando o nome: Ketu, ijexá, efã.

Esse candomblé baiano, que proliferou por todo o Brasil, tem sua contrapartida em Pernambuco, onde é denominado Xangô, sendo a nação egba sua principal manifestação, e no Rio Grande do Sul, onde é chamado batuque, com sua nação oió-ijexá (Prandi, 1991). Outra variante ioruba, esta fortemente influenciada pela religião dos voduns daomeanos, é o tambor-de-mina nagô do Maranhão. Além dos candomblés iorubas, há os de origem banta, especialmente os denominados candomblés angola e congo, e aqueles de origem marcadamente Fon, como o jeje-mahim baiano e o jeje-daomeano do tambor-de-mina maranhense.

Os anos sucedem-se. Em 1889 é assinada a "lei áurea". O quadro social dos ex-escravos é de total miséria. São abandonados à própria sorte, sem um programa governamental de inserção social. Na parte religiosa seus cultos são quase que direcionados ao mal, a vingança e a desgraça do homem branco, reflexo do período escravocrata. No campo astral, os espíritos que tinham tido encarnação como índios, caboclos (mamelucos), cafuzos e negros, não tinham campo de atuação nos agrupamentos religiosos existentes.

O catolicismo, religião de predominância, repudiava a comunicação com os mortos, e o espiritismo (kardecismo) estava preocupado apenas em reverenciar e aceitar como nobres as comunicações de espíritos com o rótulo de "doutores".


Umbanda e os Orixás



Os Senhores da Luz (Orixá), atentos ao cenário existente, por ordens diretas do Cristo Planetário (Jesus) estruturaram aquela que seria uma Corrente Astral aberta a todos os espíritos de boa vontade, que quisessem praticar a caridade, independentemente das origens terrenas de suas encarnações, e que pudessem dar um freio ao radicalismo religioso existente no Brasil.

Começa a se plasmar, sob a forma de religião, a Corrente Astral de Umbanda, com sua hierarquia, bases, funções, atributos e finalidades. Enquanto isto, no plano terreno surge, no ano de 1904, o livro Religiões do Rio, elaborado por "João do Rio", pseudônimo de Paulo Barreto, membro emérito da Academia Brasileira de Letras. No livro, o autor faz um estudo sério e inequívoco das religiões e seitas existentes no Rio de Janeiro, àquela época, capital federal e centro socio-político-cultural do Brasil.

O escritor, no intuito de levar ao conhecimento da sociedade os vários segmentos de religiosidade que se desenvolviam no então Distrito Federal, percorreu igrejas, templos, terreiros de bruxaria, macumbas cariocas, sinagogas, entrevistando pessoas e testemunhando fatos. Não obstante tal obra ter sido pautada em profunda pesquisa, em nenhuma página desta respeitosa edição cita-se o vocábulo Umbanda, pois tal terminologia era desconhecida.

A formação histórica do Brasil incorporou a herança de três culturas : a africana, a indígena e a européia. Este processo foi marcado por violências de todo o tipo, particularmente do colonizador em relação aos demais. A perseguição se deveu a preconceitos e a crença da elite brasileira numa suposta alienação provocada por estes cultos nas classes populares.

No início do século XX, o choque entre a cultura europeizada das elites e a cultura das classes populares urbanas, provocou o surgimento de duas tendências religiosas na cidade do Rio de Janeiro. Na elite branca e na classe média vigorava o catolicismo ; nos pobres das cidades (negros, brancos e mestiços) era grande a presença de rituais originários da África que, por força de sua natureza e das perseguições policiais, possuíam um caráter reservado.

Na segunda metade deste século, os cultos de origem africana passaram a ser freqüentados por brancos e mulatos oriundos da classe média e algumas pessoas da própria elite. Isto contribuiu, sem dúvida, para o caráter aberto e legal que estes cultos vêm adquirindo nos últimos anos.

Esta mistura de raças e culturas foi responsável por um forte sincretismo religioso, unificando mitologias a partir de semelhanças existentes entre santos católicos e orixás africanos, dando origem ao Umbandismo.


Umbanda ao Contrário do Candomblé



Ao contrário do Candomblé, a Umbanda possui grande flexibilidade ritual e doutrinária, o que a torna capaz de adotar novos elementos. Assim o elemento negro trouxe o africanismo (nações); os índios trouxeram os elementos da pajelança; os europeus trouxeram o Cristianismo e o Kardecismo; e, posteriormente, os povos orientais acrescentaram um pouco de sua ritualística à Umbanda. Essas cinco fontes criaram o pentagrama umbandista:

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Os Seguidores da Umbanda



Os seguidores da Umbanda verdadeira só praticam rituais de Magia Branca, ou seja, aqueles feitos para melhorar a vida de determinada pessoa, para praticar um bem, e nunca de prejudicar quem quer que seja. Os espíritos da Quimbanda (Exus) podem, no entanto, ser invocados para a prática do bem, contanto que isso seja feito sem que se tenha que dar presentes ou dinheiro ao médium que os recebe, pois o objetivo do verdadeiro médium é tão somente a prática da caridade.

Algumas casas de Umbanda homenageiam alguns Orixás do Candomblé, como por exemplo: Oxumarê, Ossin, Logun-Edé. Mas os mesmos, na Umbanda, não incorporam e nem são orixás regentes de nenhum médium.

Uma cultura da Umbanda nós temos os nossos guias de trabalho e entre eles existe aquele que é o responsável pela nossa vida espiritual e por isso é chamado de guia chefe, normalmente é um Caboclo, mas pode ser em alguns casos um preto-velho.


Mais sobre a Umbanda





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Umbanda – as Crianças – O Erê

Postado por: Ebomi at 11:33 103 Comentarios

erê Umbanda O Erê (espíritos de Crianças) na Umbanda


O Erê (espíritos de Crianças) na Umbanda são a alegria que contagia a Umbanda e o Candomblé. Descem nos terreiros (casa da Umbanda ou Casa de Candomblé) simbolizando a pureza, a inocência e a singeleza. Seus trabalhos se resumem em brincadeiras e divertimentos. Podemos pedir-lhes ajuda para os nossos filhos, resolução de problemas, fazer confidências, mexericos, mas nunca para o mal, pois eles não atendem pedidos dessa natureza. 

São espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda. Em sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces. 

Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também tem funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás, sendo extremamente respeitados pelos caboclos e pelos pretos-velhos.

É uma falange de espíritos que assumem em forma e modos, a mentalidade infantil. Como no plano material, também no plano espiritual, a criança não se governa, tem sempre que ser tutelada. É a única linha em que a comida de santo (Amalás), leva tempero especial (açúcar). É conhecido nos terreiros de Nação e Candomblé, como (ÊRES ou IBEJI). Na representação nos pontos riscados, Ibeji é livre para utilizar o que melhor lhe aprouver. A linha de Ibeji é tão independente quanto à linha de Exú

Ibeijada, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários nomes para essas entidades que se apresentam de maneira infantil. 

No Candomblé, o Erê, tem uma função muito importante. Como o Orixá não fala, é ele quem vem para dar os recados do pai. É normalmente muito irrequieto, barulhento, às vezes brigão, não gosta de tomar banho, e nas festas se não for contido pode literalmente botar fogo no oceano. Ainda no Candomblé, o Erê tem muitas outras funções, o Yaô, virado no Erê, pode fazer tudo o que o Orixá não pode, até mesmo as funções fisiológicas do médium, ele pode fazer. O Erê muitas vezes em casos de necessidade extrema ou perigo para o médium, pode manifestar-se e trazê-lo para a roça, pegando até mesmo uma condução se for o caso.

Na Umbanda mais uma vez, vemos a diferença entre as entidades/divindades. A Criança na Umbanda é apenas uma manifestação de um espírito cujo desencarne normalmente se deu em idades infanto-juvenis. São tão barulhentos como os Erês,  embora alguns são bem mais tranqüilos e comportados.
No Candomblé, os Erês, tem normalmente nomes ligados ao dono da coroa do médium. Para os filhos de Obaluaiê, Pipocão, Formigão, para os de Oxossi, Pingo Verde, Folinha Verde, para os de Oxum, Rosinha, para os de Yemanjá, Conchinha Dourada e por ai vai. 

As Crianças da Umbanda tem os nomes relacionados normalmente a nomes comums, normalmente brasileiros. Rosinha, Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Cosminho, etc...
As crianças de Umbanda comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas, os Erês do Candomblé além desses, comem frangos e outras comidas ritualisticas como o Caruru, etc...  Isso não quer dizer que uma Criança de Umbanda não poderá comer Caruru, por exemplo. Com Criança tudo pode acontecer.

Quando incorporadas em um médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como qualquer criança. É necessária muita concentração do médium (consciente), para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. 

Os "meninos" são em sua maioria mais bagunceiros, enquanto que as "meninas" são mais quietas e calminhas. Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc... Estas características, que às vezes nos passam desapercebido, são sempre formas que eles têm de exercer uma função específica, como a de descarregar o médium, o terreiro ou alguém da assistência. 

Os pedidos feitos a uma criança incorporada normalmente são atendidos de maneira bastante rápida. Entretanto a cobrança que elas fazem dos presentes prometidos também é. Nunca prometa um presente a uma criança e não o dê assim que seu pedido for atendido, pois a "brincadeira" (cobrança) que ela fará para lhe lembrar do prometido pode não ser tão "engraçada" assim.
Poucos são aqueles que dão importância devida às giras das vibrações infantis.

A exteriorização da mediunidade é apresentada nesta gira sempre em atitudes infantis. O fato, entretanto, é que uma gira de criança não deve ser interpretada como uma diversão, embora normalmente seja realizada em dias festivos, e às vezes não consegamos conter os risos diante das palavras e atitudes que as crianças tomam.

Mesmo com tantas diferenças é possível notar-se a maior características de todos, que é mesmo a atitude infantil, o apego a brinquedos, bonecas, chupetas, carrinhos e bolas, como os quais fazem as festas nos terreiros, com as crianças comuns que lá vão a busca de tais brinquedos e guloseimas nos dias apropriados. A festa de Cosme e Damião, santos católicos sincretizados com Ibeiji,  à 27 de Setembro é muito concorrida em quase todos os terreiros do pais. 

Uma curiosidade:  Cosme e Damião foram os primeiros santos a terem uma igreja erigida para seu culto no Brasil. Ela foi construída em Igarassu, Pernambuco e ainda existe.

As festas para Ibeiji, tem duração de um mês, iniciando a 27 de setembro (Cosme e Damião) e terminando a 25 de outubro, devido a ligação espiritual que há entre Crispim e Crispiniano com aqueles gêmeos, pela sincretização que houve destes santos católicos com os "ibejis" ou ainda "erês" (nome dado pelos nagôs aos santos-meninos que têm as mesmas missões.

Nas festas de ibeiji, que tiveram origem na Lei do ventre-Livre, desde aquela época até nossos dias, são servidos às crianças um "aluá" ou água com açúcar (ou refrigerantes adocicados no dia de hoje), bem como o caruru (também nas Nações de Candomblés).

Não gostam de desmanchar demandas, nem de fazer desobsessões. Preferem as consultas, e em seu decorrer vão trabalhando com seu elemento de ação sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano.

Esses seres, mesmo sendo puros, não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas humanas. E não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles.

Muitas entidades que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito amigas e têm mais poder do que imaginamos. Mas como não são levadas muito a sério, o seu poder de ação fica oculto, são conselheiros e curadores, por isso foram associadas à Cosme e Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos elementos.

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Escute Pontos de Exús – Candomblé e Umbanda

Postado por: Ebomi at 16:33 8 Comentarios
Escute Pontos de Exú na Umbanda, Candomblé com uma pequena gira de Exús com cantigas  para Maria Padilha, Maria Mulambo, Tata, Tiriri, Tranca rua, Imbaré, Cruzeiro, Pomba gira das rosas, Exú Rei das Sete Encruzilhadas. Estarei atualizando a listas de Pontos a cada semana. Também colocarei as Letras dos Pontos dos Exús. Logo pontos de Exú Caveiras, menina da estrada, Exú do lodo, Zé pilintra, Malandro, Marabô, Sete chaves, Exú Cobra, Exú Aleijadinho, Exú Arranca Toco, Exú Asa Negra, Exú Barravento, Exú Brasinha, Exú Cacurucaia, Exús Calunga,  Exú Canga….
 
 
Os pontos logo abaixo com musicas só para matar a saudade enquanto não se está na macumba. Estarei agora atualizando os pontos para todos os Exús descritos abaixo, é só acompanhar o blog que logo estarei atualizando.
 

oferenda exu


Confira Abaixo Nomes de Exús homens na Umbanda.
Exú Capa Preta  
Exú Capa Preta das Sete Encruzilhadas  
Exú Casamenteiro  
Exú Catacumba  
Exú Caveira  
Exú Caveirinha  
Exú Cheiroso  
Exú Cigano  
Exú Come-Fogo  
Exú Corcunda  
Exú das Matas  
Exú das Pedreiras  
Exú de Duas Cabecas  
Exú Desmancha Tudo  
Exú Destranca Rua  
Exú do Cemitério  
Exú do Lodo  
Exú do Mar
Exú Facada  
Exú Faísca  
Exú Ganga  
Exú Gato Preto  
Exú Gira Mundo
Exú João Caveira  
Exú José Caveira  
Exú Kaminaloá  
Exú Lalu  
Exú Lalu Menino  
Exú Limpa Tudo  
Exú Malandrinho  
Exú Mangueira  
Exú Manguinho  
Exú Marabá  
Exú Maré  
Exú Matança  
Exú Meia Noite  
Exú Menino  
Exú Mirim  
Exú Morcego  
Exú Mulambo  
Exú Omulu
Exú Pantera Negra  
Exú Passaro Preto  
Exú Pedra Preta  
Exú Pemba  
Exú Pimenta  
Exú Pinga Fogo  
Exú Porteira  
Exú Quebra Pedra  
Exú Quebra-Galho  
Exú Queima Toco  
Exú Rei  
Exú Rei da Lira  
Exú Rei das Sete Encruzilhadas  
Exú Sete Almas  
Exú Sete Brasas  
Exú Sete Buracos  
Exú Sete Capas  
Exú Sete Catacumbas  
Exú Sete Caveiras  
Exú Sete Chaves  
Exú Sete Covas  
Exú Sete Cruzeiros  
Exú Sete Cruzes  
Exú Sete da Lira  
Exú Sete de Malê  
Exú Sete Estradas  
Exú Sete Facas  
Exú Sete Garfos  
Exú Sete Montanhas  
Exú Sete Nós  
Exú Sete Pedreiras  
Exú Sete Pembas  
Exú Sete Poeiras  
Exú Sete Punhais  
Exú Sete Sombras  
Exú Sete Ventanias  
Exú Tira-Teima  
Exú Tiriri  
Exú Tiriri Menino  
Exú Toco Preto  
Exú Toquinho  
Exú Tranca Gira  
Exú Tranca Rua das Almas  
Exú Tranca Ruas do Cruzeiro
Exú Tranca Ruas  
Exú Tranca Ruas das Sete Encruzilhadas  
Exú Tranca Ruas de Embaré  
Exú Tranca Tudo  
Exú Três Caveiras  
Exú Tronqueira  
Exú Veludinho  
Exú Veludo
Exú Ventania  
Exú Vira Mundo  
Seu Camisa Preta  
Seu Camisa Verde  
Seu Marabô  
Seu Risca Faísca  
Seu Sete Encruzilhadas  
Seu Teotônio  
Seu Zé Pilintra
Tata Caveira
 

OS PONTOS DE EXU NA UMBANDA

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A Religião Afro Brasileiro

Postado por: Ebomi at 22:21 0 Comentários

RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

Religião Afro brasileiroSão consideradas religiões afro-brasileiros, todas as aquelas que tiveram origem nas religiões tradicionais africanas, que foram trazidas para o Brasil pelos negros africanos, na condição de escravos.

UMBANDA

Junção de elementos:

Africanos (orixás e culto aos antepassados)

Indígenas (culto aos antepassados e elementosda natureza)

Católicos (cristianismo e seus santos)

Espíritas ( espiritismo, reencarnação)

 

ORIGEM

Em meio as festas nas senzalas os negros escravos comemoravam os Orixás por meio dos Santos Católicos. Nessas festas eles incorporavam seus Orixás, mas também começaram a incorporar os espíritos ditos ancestrais, como os Pretos-Velhos ou PaisVelhos (espíritos de ancestrais, que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material daqueles que estavam no cativeiro).

BATUQUE

Batuque é uma religião afro-brasileira de culto exclusivo aos Orixás.

ORIGEM

Originou-se da mistura de religiões dos povos da Costa de Guiné e Nigéria, com as nações Jêje, Ijexá, Oyó, Cabina e Nagô.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

São cultuados vários orixás;

O Bará (Exú) (um tipo de orixá), é sempre o primeiroa ser homenageado;

Templos são terreiros geralmente vinculados ascasas de moradia

Vestimentas adequadas (roupas pretas, shorts,regata, calça feminina são proibidas) Rituais próprios e originais

Sacerdotes são os coordenadores dos rituais.

ATUAÇÃO NO BRASIL

O Batuque é encontrado principalmente no seulocal de desembarcação´ no Brasil, o RioGrande do Sul, os praticantes desse ritual não se preocupam em espalhá-lo para outras regiões,mantendo suas raízes espirituais.

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Simpatias de Amor para Aquário

Postado por: Ebomi at 09:50 0 Comentários

Signos todosAgora uma das Simpatias mais recomendadas de Amor para o Signo de Aquário é está.

Depois de um banho normal, quando for se trocar, acenda no seu quarto duas velas cor-derosa, oferecendo-a para Cosme e Damião, pedindo para eles abençoarem seu namoro.

Acenda, em seguida, treze velas vermelhas e peça para a Pomba Gira amarrar esse namoro. PARA AMARRAR NAMORADO(A) DE AQUÁRIO.



Para fazer simpatias de Amor para todos signos clique na imagem abaixo:

Simpatias para o Amor do signo

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Como conseguir um Amor do signo de Peixes

Postado por: Ebomi at 09:44 0 Comentários

PARA AMARRAR NAMORADO(A) DE PEIXES

Signos todosEstas Simpatias dos signos custumam ser muito eficientes está é para você Como conseguir um Amor do Signo de Peixes.

Ponha quatro litros de água para esquentar e, quando, jogue dentro quarenta folhas de eucalipto, tampe, retire do fogo e deixe esfriar.

Molhe uma peça de roupa íntima da pessoa com quem você namora nessa água e deixa secar na sombra. Assim que a pessoa usar esta roupa novamente, o namoro estará amarrado.


 

Para fazer simpatias de Amor para todos signos clique na imagem abaixo:

Simpatias para o Amor do signo

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