Ingredientes:
- 500g. de batata doce
- dendê
- Feijão fradinho
Trago para compartilhar um vídeo de uma saída de Feitura de Santo “Yaô”, sendo que é uma criança. Sei que este vídeo irá causar um pouco de polêmica para alguns e um alto orgulho e respeito para os mais entendidos. Por que?
Pois como todos sabem que as restrições da religião do candomblé “Resguardo de santo” é algo muito polêmico até hoje, pois alguns acreditam que a maioria dos resguardos implantados no Culto (Candomblé em geral) aqui é uma criação particularmente nossa (Brasil). Então as vezes sendo uma crianção, mesmo não tendo o direito de optar qual religião ela gostaria de seguir, acredito que se fosse o caso eu faria o mesmo, pois se sabe que os primeiros anos são os mais difíceis para o iniciado.
Alguns cultos tais como o Culto a Orunla (Oruminlá) acredita que o resguardo é uma forma de oferecer algo a seu orixá, visto em questão de quando não há nada mais a se oferecer, a não ser o seu próprio sacrifício humano (o resguardo do corpo: sexo, carne vermelha, rua, contato direto sexual ou até mesmo mental, etc.…).
Para aqueles que estudam a verdadeira forma pela qual o Orixá era cultuado pelos nossos antepassados, diz que não há nenhum tipo de registro (escrita direta: Livro, conteúdo didático, etc.…) que diria que um feito de orixá na sua iniciação deve ficar após 21 dias recolhido no Roncó (quarto de santo) tem que se submeter a mais (+) 3 meses de total resguardo domiciliar, se limitando a só ir para o trabalho e tão logo sua casa de santo para as manutenções do seu culto.
Como se diz na Filosofia: "Penso, logo existo". Então vejo que pensar é algo que todos devemos fazer para que um dia quem sabe, a religião possa ser tão esclarecida quanto uma aula de Escola (com bastante esclarecimento para todos), pois se sabe que os falsos religiosos (denominados marmoteiros), se prevalecem em cima dos menos providos de Cultura religiosa, tornando fácil simplesmente um:
Exú pegando em uma navalha e exercendo todas as funções de um ser vivo ou de um próprio Orixá em um roncó, em uma feitura de Orixá. (isso, deixo bem claro que não existe, isto é completamente errado).
Mas claro que Procuro sempre respeitar o modo pelo qual o espírita conduz sua fé e sua filosofia espiritual. Por favor gente, não se escondam em nada, vejam aqui alguns exemplos básico de uma filosofia erradamente da nossa religião:
- Não é preciso ter cargo de Santo (pai, mãe, ekeji, ogan) para aprender a cultura da nossa religião. Mas infelizmente o que eu mais custumo ver são pessoas de 40 anos de feito, que não sabe nada de seus próprios fundamentos tais como: Suas Folhas, seu odú, seu orixá, etc.…
Vai aqui uma dica para os pais de santo e mães de santo:
Seu filho é feito de orixá. Então se ele tem uma mão de corte “para sacrificar” (isso é, ele um dia determinado por Oruminla e Oxalá) que ele será, ou já é uma pessoa que deve e tem o direito de estar fazendo as coisas por si só. Lhe dê o que é de direito, não espere o dia em que você ache que aquilo é certo, respeite as ordens vindas lá de Cima (Orun “Deus”). Tenha ao seu lado uma pessoa que você pode contar para tudo dentro do culto, não limite seu filho de santo a só ser um filho eternamente uma criança na religião, pois como se sabe o filho que é feito hoje, será Pai (Zelador) amanhã.
”Estejam livre para dar sua Opinião abaixo nos comentários, mas lhe peço que não sejam agressivos. Lembrece-se que esse site é para ajudar e esclarecer os menos entendidos no assunto, isso não significa que eu seja totalmente correto mas, tento dar o melhor de mim para um dia constituir uma religião rica de cultura para todos.”
Olá pessoal, como eu criei este blog para divulgar um pouquinho da cultura de nossa relgião, tanto o Candomblé ou na Umbanda ou até mesmo no Cardecismo. Pedi para que nossos leitores divulgasse algo de bom que aconteceu consigo mediante a uma ajuda espiritual, pois se sabe que nossa religão é tão mau falada pelos descrentes e menos conhecedores da própria. Abaixo estou publicando um email que recebi de uma leitora do site Juntos no Candomblé, contando sobre um fato que aconteceu com ela, mas poderia ter sido diferente se não fosse a ajuda do seu Orixá.
Bom dia, meu nome é Eliane sou sacerdotisa, estudante universitária de direito e venho com muito orgulho relatar um grande e mais recente milagre que ocorreu em minha vida. Em 2008 morava em Cabuçú, ultima segunda do mês de agosto, tinha um consultório no Centro da cidade, resolvi ir embora mais cedo por se tratar do ultimo tabuleiro para Omolu,queria deixar tudo organizado, fui para Central do Brasil, paguei o bilhete, entrei no trem ( primeiro vagão de quem entra), por motivo de soltar em Queimados e a saída ser nessa altura, sentei, isso era mais ou menos 14h, alguma coisa me disse: Não tem milho de pipoca em casa,eu fiquei pensando quando o trem apitou eu falei: Vou sair e comprar o milho, pois não vou andar até o Novo mundo para comprar, na minha cabeça vinha a lata de milho vazia. Pois bem.
Sair do trem, da Central, comprei o milho no mercado, fui embora para Cabuçú de Van, a noite vem a noticia que o trem que saiu da central as 14 ou 14 e pouco com destino a Japeri tinha virado em Astim, e que a maioria das pessoas do último vagão( no qual eu estaria) morreram.
Detalhe ao chegar em casa vi que eu tinha um saco grande(10k) de milho de pipoca fechado.
Resumindo a historia Omolú me salvou da morte. Conto isso com muito orgulho é uma coisa que disse no Olubajé daquele ano em minha casa.
Orixa existe. Ele salva seus filhos da morte. Axé a todos. Fim!!!
“Espero que com essa matéria outros leitores possam se sentir animados a perder só um pouquinho do seu tempo para falar do seu Deus, (Orixá, Exú, Preto velho, Caboclo, Pombagira, Entidade, Cigano, Erê, Guia, Vodum, Enkicê, etc..). Se vocês pararem para pensar talvez seja isso que falta na nossa cultura e filosofia de vida religiosa, contar o que nossa religião traz de tão bom. Pois talvez com esse pequeno ato um de vocês possa mudar a cabeça e o conceito de alguém que tem interesse, mas o ocultismo que nossa religião traz causa medo e receio em alguns novos fiés.”
Faça sua parte, não espere pelo outro. Sorte axé para todos os leitores e não leitores também.
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