Comida para Orixa Oxumare ou Bessen – adimu - agrado

Postado por: Ebomi at 16:40 1 Commentario
oxumare, comida, agrado, adimu, ajeun, oferenda ao orixá Hoje passo aqui para os leitores qual comida se pode oferecer ao orixá Oxumare (Bessen)que é em forma de Serpente. É muito comum oferecer esta comida (adimu) para agradar o Orixá Oxumarê.

Vejamos Aqui os Ingredientes para a Comida de Oxumarê.
Ingredientes:

- 500g. de batata doce
- dendê
- Feijão fradinho
 - vela branca


  Agora veja o como preparar a comida desse Orixá:


 
Depois de cozinhar a batata doce descasque regue com dendê e amasse-a até formar uma massa homogênea. Em um alguidar molde duas serpentes em forma de círculo, sendo que a cauda de uma encontre-se com a cabeça da outra. Com o feijão fradinho forme os olhos e enfeite o restante do corpo com alguns grãos de feijão fradinho (a seu critério), regue com dendê e ofereça ao orixá Oxumarê.

Ponto importantes:

Faça a saudação de Oxumarê
Acenda vela branca
Cante cantigas de Oxumarê

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Saida de um Yawo – Iao – yao – Uma criança no Candomble – Polemica.

Postado por: Ebomi at 16:55 8 Comentarios

Trago para compartilhar um vídeo de uma saída de Feitura de Santo “Yaô”, sendo que é uma criança. Sei que este vídeo irá causar um pouco de polêmica para alguns e um alto orgulho e respeito para os mais entendidos. Por que?

Pois como todos sabem que as restrições da religião do candomblé “Resguardo de santo” é algo muito polêmico até hoje, pois alguns acreditam que a maioria dos resguardos implantados no Culto (Candomblé em geral) aqui é uma criação particularmente nossa (Brasil). Então as vezes sendo uma crianção, mesmo não tendo o direito de optar qual religião ela gostaria de seguir, acredito que se fosse o caso eu faria o mesmo, pois se sabe que os primeiros anos são os mais difíceis para o iniciado.

 

Alguns cultos tais como o Culto a Orunla (Oruminlá) acredita que o resguardo é uma forma de oferecer algo a seu orixá, visto em questão de quando não há nada mais a se oferecer, a não ser o seu próprio sacrifício humano (o resguardo do corpo: sexo, carne vermelha, rua, contato direto sexual ou até mesmo mental, etc.…).

Para aqueles que estudam a verdadeira forma pela qual o Orixá era cultuado pelos nossos antepassados, diz que não há nenhum tipo de registro (escrita direta: Livro, conteúdo didático, etc.…) que diria que um feito de orixá na sua iniciação deve ficar após 21 dias recolhido no Roncó (quarto de santo) tem que se submeter a mais (+) 3 meses de total resguardo domiciliar, se limitando a só ir para o trabalho e tão logo sua casa de santo para as manutenções do seu culto.


Como se diz na Filosofia: "Penso, logo existo".         Então vejo que pensar é algo que todos devemos fazer para que um dia quem sabe, a religião possa ser tão esclarecida quanto uma aula de Escola (com bastante esclarecimento para todos), pois se sabe que os falsos religiosos (denominados marmoteiros), se prevalecem em cima dos menos providos de Cultura religiosa, tornando fácil simplesmente um:

Exú pegando em uma navalha e exercendo todas as funções de um ser vivo ou de um próprio Orixá em um roncó, em uma feitura de Orixá. (isso, deixo bem claro que não existe, isto é completamente errado).

Mas claro que Procuro sempre respeitar o modo pelo qual o espírita conduz sua fé e sua filosofia espiritual. Por favor gente, não se escondam em nada, vejam aqui alguns exemplos básico de uma filosofia erradamente da nossa religião:

- Não é preciso ter cargo de Santo (pai, mãe, ekeji, ogan) para aprender a cultura da nossa religião. Mas infelizmente o que eu mais custumo ver são pessoas de 40 anos de feito, que não sabe nada de seus próprios fundamentos tais como: Suas Folhas, seu odú, seu orixá, etc.…


Vai aqui uma dica para os pais de santo e mães de santo:

Seu filho é feito de orixá. Então se ele tem uma mão de corte “para sacrificar” (isso é, ele um dia determinado por Oruminla e Oxalá) que ele será, ou já é uma pessoa que deve e tem o direito de estar fazendo as coisas por si só. Lhe dê o que é de direito, não espere o dia em que você ache que aquilo é certo, respeite as ordens vindas lá de Cima (Orun “Deus”). Tenha ao seu lado uma pessoa que você pode contar para tudo dentro do culto, não limite seu filho de santo a só ser um filho eternamente uma criança na religião, pois como se sabe o filho que é feito hoje, será Pai (Zelador) amanhã.


”Estejam livre para dar sua Opinião abaixo nos comentários, mas lhe peço que não sejam agressivos. Lembrece-se que esse site é para ajudar e esclarecer os menos entendidos no assunto, isso não significa que eu seja totalmente correto mas, tento dar o melhor de mim para um dia constituir uma religião rica de cultura para todos.”

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Milagres da Nossa religiao Espirita – Umbanda – Candomble – Cardecismo.

Postado por: Ebomi at 14:04 1 Commentario

Milagres no Candomblé e na Umbanda Olá pessoal, como eu criei este blog para divulgar um pouquinho da cultura de nossa relgião, tanto o Candomblé ou na Umbanda ou até mesmo no Cardecismo. Pedi para que nossos leitores divulgasse algo de bom que aconteceu consigo mediante a uma ajuda espiritual, pois se sabe que nossa religão é tão mau falada pelos descrentes e menos conhecedores da própria. Abaixo estou publicando um email que recebi de uma leitora do site Juntos no Candomblé, contando sobre um fato que aconteceu com ela, mas poderia ter sido diferente se não fosse a ajuda do seu Orixá.


Bom dia, meu nome é Eliane sou sacerdotisa, estudante universitária de direito e venho com muito orgulho relatar um grande e mais recente milagre que ocorreu em minha vida. Em 2008 morava em Cabuçú, ultima segunda do mês de agosto, tinha um consultório no Centro da cidade, resolvi ir embora mais cedo por se tratar do ultimo tabuleiro para Omolu,queria deixar tudo organizado, fui para Central do Brasil, paguei o bilhete, entrei no trem ( primeiro vagão de quem entra), por motivo de soltar em Queimados e a saída ser nessa altura, sentei, isso era mais ou menos 14h, alguma coisa me disse: Não tem milho de pipoca em casa,eu fiquei pensando quando o trem apitou eu falei: Vou sair e comprar o milho, pois não vou andar até o Novo mundo para comprar, na minha cabeça vinha a lata de milho vazia. Pois bem.
Sair do trem, da Central, comprei o milho no mercado, fui embora para Cabuçú de Van, a noite vem a noticia que o trem que saiu da central as 14 ou 14 e pouco com destino a Japeri tinha virado em Astim, e que a maioria das pessoas do último vagão( no qual eu estaria) morreram.

Detalhe ao chegar em casa vi que eu tinha um saco grande(10k) de milho de pipoca fechado.
Resumindo a historia Omolú me salvou da morte. Conto isso com muito orgulho é uma coisa que disse no Olubajé daquele ano em minha casa.
Orixa existe.  Ele salva seus filhos da morte. Axé a todos. Fim!!!

 

“Espero que com essa matéria outros leitores possam se sentir animados a perder só um pouquinho do seu tempo para falar do seu Deus, (Orixá, Exú, Preto velho, Caboclo, Pombagira, Entidade, Cigano, Erê, Guia, Vodum, Enkicê, etc..). Se vocês pararem para pensar talvez seja isso que falta na nossa cultura e filosofia de vida religiosa, contar o que nossa religião traz de tão bom. Pois talvez com esse pequeno ato um de vocês possa mudar a cabeça e o conceito de alguém que tem interesse, mas o ocultismo que nossa religião traz causa medo e receio em alguns novos fiés.”

 

Faça sua parte, não espere pelo outro. Sorte axé para todos os leitores e não leitores também.

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Hevioso e a Cultura Jeje – Continuação de seus fundamentos

Postado por: Ebomi at 14:43 0 Comentários

Hoje falaremos mais sobre a cultura jeje, o Hevioso:

Hevioso As informações mais antigas encontradas sobre os Voduns do panteão do trovão, datam do final do séc. XV e princípio do séc XVI. Nas aldeias lacustres, nos arredores do atual Allada, era cultuado o Vodum Setohoun (espírito da laguna). Quando Setohoun chegou a aldeia de Hevie (reviê), os nativos o batizaram com o nome de Hevioso ou Hebyoso (na minha opinião Hevioso seria o mais correto, visto a sua tradução ser: hevi: nome da cidade e oso ou so: raio = raio de Hevie).

Em Dahomey ele recebeu o nome de Xevioso, quando chegou trazido por uma nativa da aldeia de Hevie. Na cidade de Mahi era cultuado o Vodum Djiso (djisô) na tribo Djétovi. Nesta mesma cidade, também eram cultuados os Voduns: Gbame-so (bamé-sô) que tudo indica ser o mesmo Bade que conhecemos no Brasil; Akhombe-so (acrombé sô); Ahoute-so (aroutêsô) e Djakata-so (djacatá-sô).

Vale assinalar que em toda a região do Dahomey atual Benin, até os dias de hoje, todos esses Voduns inclusive o Orixá Shango são chamados de SO (sô), que quer dizer raio. Sogbo era e ainda é, para o povo daometanos a grande deusa, mãe de todos os Voduns So e irmã de Hevioso. Junto com seu irmão lidera a família. A partir do meado do séc. XVI o culto desses Voduns se espalhou por todas as regiões do Dahomey. Com essa expansão, novos Voduns foram surgindo.

Vejamos alguns deles: Adantohun (adantôrrum) (seria o que conhecemos como Soboadan?!) Ahuangan (arruangam) Alansan (alansam) Kasu Kasu (cassu cassu) Saho (sarrô) Aden (feminina) Gbwesu (buêssu) Akele (aquêlé) Besu (bêssu) Ozo (ôzô) Kunte (cuntê) feminina Naete (naêtê) feminina) Beyongbo (beionbó) (feminina) Avehekete (averequéte) Dawhi (dauri) Hungbo (rumbó) Salile (salilê) Agbe (abê) (feminina) Ahuangbe (arruambé) Contam os vodunos e Hunos que devido as tribos litorâneas que prestavam culto aos xwala-yun (deuses do mar) adotarem o culto a So, Agbe e Naete foram designadas a se estabelecerem no mar junto ao grande Vodum Hun e que a partir daí, o culto dos dois panteões se fundiram nos cultos.

Ao nível de Brasil, por tudo que pude constatar em minhas pesquisas, não vi muita diferença entre nosso culto e o dos africanos. A maioria dos So que existem no Benin existe aqui também.
No Brasil é comum as pessoas chamarem todos os Voduns do panteão do fogo de “Sobo”. Vejamos alguns Voduns e suas características:

Kasu Kasu (cassucassu) - Guerreiro que defende as aldeias e ou casas de santo onde é cultuado. Os inimigos têm pavor de Kasu. Dizem que quando em luta ele cospe fogo sobre os inimigos. Quando em guerras, Kasu coloca-se a frente da aldeia e ou casa de santo e abre seus braços criando assim um obstáculo que impede os inimigos de atacar. A tradução de seu nome é barreira. 

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Sogbo (sobo) - Vodum feminina considerada a mãe de todos os So. Faz trovejar para alertar os homens que os deuses julgadores e da justiça estão insatisfeitos e que o trovejar é sinal do castigo que está por vir.

Djakata-so (djacatásô) - Muito forte. Em sua ira arranca as árvores e as joga sobre os inimigos e aldeias. Defende seus filhos mesmo que eles estejam errados, só não podem errar com ele.

Hevioso (reviossô) - Seus raios rasgam os céus acompanhados dos trovões, destruindo cidades inteiras e fulminando os inimigos. Dizem os Hunos que é preciso oferecer sacrifícios ao deus do trovão para aplacar sua fúria. Ele odeia ladrões e malfeitores e os mata. Quando esta, satisfeito, Hevioso dá a chuva e o calor que tornam férteis a terra e o homem.

Akholongbe (acrolombé) - Ataca os inimigos ou castiga o homem enviando granizo, ë faz os rios transbordarem. É ele quem controla a temperatura do mundo. Quando está calmo e satisfeito, ajuda o homem dando-lhe bons movimentos financeiros.

Ajakata (ajacatá) - O grande guardião dos céus. Somente ele possui as chaves que permite a entrada dos homens nos céus. Quanto aborrecido envia as chuvas torrenciais.

Gbwesu (buêssu) - É uma das mais calmas, é o murmúrio dos trovões no horizonte.

Akele (aquêlé) - É quem puxa as águas do mar para o céu e a transforma em chuva.
 Alasan (alassam) - Talvez o mais velho de todos. Ensinou ao homem o culto de So.

Gbade (badé) - Jovem, guerreiro, brigão, implicante, muito barulhento. Adora beber e quando o faz arruma bastante confusão deixando todos atordoados. Adora esconder as coisa (pertences) e se diverte em ver as pessoas procurando. No trovão ouve-se sua voz gritando para que os homens consertem o que está errado. Sua morada são os vulcões.

Adeen (adêêm) - É ela quem faz escurecer os céus e envia os relâmpagos que fulminam. Sua mãe Sogbo ralha com ela dizendo: - Ahunevi anabahanlan! (não mate as pessoas).

Aden (adêm) - Vodum masculino do panteão do trovão, que veste roupa branca. Dá as chuvas finas que faz as árvores frutificarem e, em conseqüência, é guardião das árvores frutíferas. É o mesmo Vodum Adaen conhecido no Brasil. Em um combate, mata os inimigos pelas costas, não a traição. Todo cuidado é pouco para lidar com esse Vodum, pois a primeira vista ele não demonstra seus desagrados.

Ahuanga (arruanga) - Vodum masculino muito velho e grande feiticeiro do panteão do trovão, filho de Saho. Em um salto transforma–se em fogo para proteger seus adeptos e queimar seus inimigos, depois disso desaparece numa moringa. Tudo que é seu é enterrado.

Auanga (auangá) - Vodum masculino do panteão do trovão, irmão de Avehekete. Habita as lagunas marinha. Suas águas engolem os ladrões.
São muitos os Voduns desse panteão.
Os So ou Sobos não gostam de malfeitores e ladrões de um modo geral eles se irritam e matam esses elementos.
A água da chuva depositada nos telhados é um dos seus maiores beko (becó (kisilas)). Também não gostam de feiticeiros e bruxos e se esses se meterem com seus protegidos Ele os fulmina.
Os akututos (eguns) não constituem um beko para esses Voduns, mas eles também não gostam muitos dos mesmo. Quando é necessária a presença de um deles para afastar esses espíritos, se fazem presente e com muita energia os afugentam.
Sua principal dança é o hundose (rundôssé (Brasil)) e o dogbahun (dôbarrum ( África)). Pela descrição dessa ultima, acredito que seja o mesmo hundose que conhecemos no Brasil.

Sosiovi (sôssiôvi) é nome do chocalho de So ou Sobo.

Sokpe (sopé) é o machado de Hevioso, feito com pedras de raio.
Os Sos ou Sobos representam vida, saúde, prosperidade e vitórias.
fontes de pesquisa; Centro cultural Ceja Neji
Pierre Verger
Lê Herrisé

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